A meio da segunda perna apercebo-me de que estou a fazer força, mesmo estando deitada, em plena massagem de relaxamento.
Solto-me.
Percebo que sou assim em quase tudo na vida, o zazen cada vez mais difícil.
Respiro fundo e recomeço.
Saio relaxada, mas fria. Sauna para aquecer, banho turco para libertar.
Novo mantra.
Release and let go.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
domingo, dezembro 30, 2007
Agora quando leio o teu blog
ouço a tua voz com a tua pronúncia deliciosa e é um prazer ainda maior.
A D. Olinda
já não tem a mercearia. Há quantos anos? Não sei.
O Napolitano continua de pé, embora há já muito tempo sem o Paulo e o cunhado à frente, mas agora com computadores, internet e jogos em rede.
Sigo para Álvaro Castelões.
A perfumaria já só vende pijamas, mas a loja onde comprei o Zé Pedra, o aquário e a comida toda que acabaria por ser a morte do bicho, ainda está aberta.
Passo do outro lado da rua e vejo a proprietária, a mesma que me vendeu o mais bonito peixinho vermelho, a guardar as plantas e a fechar a porta.
Muitas mercearias e cafés ainda abertos, a retrosaria que me apresentou os soutiens portugueses também ainda funciona.
Em Costa Cabral, a mais fantástica das ruas do Porto, as lojas estão fechadas, mas vejo as montras que me transportam para o liceu.
Corro as montras das sapatarias todas desse tempo, feliz por ainda existirem.
Acabei por comprar as botas pretas em S. Mamede.
O Napolitano continua de pé, embora há já muito tempo sem o Paulo e o cunhado à frente, mas agora com computadores, internet e jogos em rede.
Sigo para Álvaro Castelões.
A perfumaria já só vende pijamas, mas a loja onde comprei o Zé Pedra, o aquário e a comida toda que acabaria por ser a morte do bicho, ainda está aberta.
Passo do outro lado da rua e vejo a proprietária, a mesma que me vendeu o mais bonito peixinho vermelho, a guardar as plantas e a fechar a porta.
Muitas mercearias e cafés ainda abertos, a retrosaria que me apresentou os soutiens portugueses também ainda funciona.
Em Costa Cabral, a mais fantástica das ruas do Porto, as lojas estão fechadas, mas vejo as montras que me transportam para o liceu.
Corro as montras das sapatarias todas desse tempo, feliz por ainda existirem.
Acabei por comprar as botas pretas em S. Mamede.
sábado, dezembro 29, 2007
Para os homens, com um "Sim, é verdade, somos todas isso mesmo"
Conversa numa discoteca/bar a altas horas da noite.
Não-digo-quem: Está ali um gajo mesmo, mesmo bom com um ar de filho-da-mãe que nem te passa!
Amiga: Ui, melhor ainda!
Não-digo-quem: Está ali um gajo mesmo, mesmo bom com um ar de filho-da-mãe que nem te passa!
Amiga: Ui, melhor ainda!
O problema
de nos deitarmos às 7h ainda bêbedos e depois acordar às 11h para um compromisso é que...
Pois, é isso mesmo que vocês sabem.
Pois, é isso mesmo que vocês sabem.
sexta-feira, dezembro 28, 2007
O novo ano não resulta
porque não é uma borracha que se passa sobre a vida e toca a começar de novo numa folha branquinha cheia de linhas a pedir preenchimento, escreve-me lá, no lado bom dos cadernos, que toda a gente sabe que é o que tem muitas folhas por baixo.
Se fosse, eu dizia que 2007 foi bom porque conheci tanta gente e depois entrava 2008 e apagava tudo e eu começava de novo, folha limpa, registo fresco, nada na manga, sem mágoas nem pesares.
Suponho que também teria de começar sem saber nada, sem ensinamentos nenhuns e sem experiência de vida, que a vida é sempre bonita para baixo (ou para os lados), ao contrário do que cria a Susaninha.
E isto tudo de uma pessoa que sente verdadeiramente que a próxima quarta-feira é apenas o início de mais uma semana de trabalho, este fim-de-semana é apenas mais uma ida a casa dos pais e muitas saídas à noite, espera-se, e Janeiro é um mês como os outros, o facto de começarmos o ano com ele é tão intencional como eu ser a quarta filha dos meus pais e não a segunda ou a terceira ou mesmo a primeira, que isto vê-se de tudo neste mundo.
Se fosse, eu dizia que 2007 foi bom porque conheci tanta gente e depois entrava 2008 e apagava tudo e eu começava de novo, folha limpa, registo fresco, nada na manga, sem mágoas nem pesares.
Suponho que também teria de começar sem saber nada, sem ensinamentos nenhuns e sem experiência de vida, que a vida é sempre bonita para baixo (ou para os lados), ao contrário do que cria a Susaninha.
E isto tudo de uma pessoa que sente verdadeiramente que a próxima quarta-feira é apenas o início de mais uma semana de trabalho, este fim-de-semana é apenas mais uma ida a casa dos pais e muitas saídas à noite, espera-se, e Janeiro é um mês como os outros, o facto de começarmos o ano com ele é tão intencional como eu ser a quarta filha dos meus pais e não a segunda ou a terceira ou mesmo a primeira, que isto vê-se de tudo neste mundo.
Honestidade
Tenho de praticar a honestidade no novo ano, à falta de melhor prazo.
Como seria se eu tivesse respondido "Lamento, mas não acho muita piada a baptizados e a miúdos e respectivas fotos de baptizados, por isso não, não quero ver o álbum de fotografias do baptizado da tua filha, que tenho a certeza que é muito bonito."
Tenho de me esforçar mais, que isto também não é honesto.
"Não me leves a mal, mas não, obrigada. Sou contra baptizados." - melhor?
"A minha religião não me permite ver fotografias." - o vencedor!
Como seria se eu tivesse respondido "Lamento, mas não acho muita piada a baptizados e a miúdos e respectivas fotos de baptizados, por isso não, não quero ver o álbum de fotografias do baptizado da tua filha, que tenho a certeza que é muito bonito."
Tenho de me esforçar mais, que isto também não é honesto.
"Não me leves a mal, mas não, obrigada. Sou contra baptizados." - melhor?
"A minha religião não me permite ver fotografias." - o vencedor!
À pergunta
"Tenho ali o álbum de fotografias do baptizado da minha filha, queres ver?", quantas vezes posso fazer perguntas sobre o dito baptizado e tentar desviar o assunto sem que pareça mal-educada, mas de modo a que se perceba que tenho tanto interesse em ver fotos de uma miúda que vi uma vez na vida como em espetar um prego no pé?
Pelos vistos, nunca é demais reforçar a ideia, pois eis que o dito pai acaba de entrar com o álbum em riste, se é que se pode dizer "em riste" de uma coisa que é maior que muitos bolos de casamento, parece um e precisa de uma caixa como se de um se tratasse para ser transportado, rai's parta que não me safei e lá tive de gramar com 300 fotos, muitas fotos se tiram num baptizado, santo Ambrósio, não admira que aquilo custe mais do que muitas botas caras, da miudinha num vestido branco que podia ser da Anita, única parte engraçada de toda a experiência.
Irra!
Por isso...
Pelos vistos, nunca é demais reforçar a ideia, pois eis que o dito pai acaba de entrar com o álbum em riste, se é que se pode dizer "em riste" de uma coisa que é maior que muitos bolos de casamento, parece um e precisa de uma caixa como se de um se tratasse para ser transportado, rai's parta que não me safei e lá tive de gramar com 300 fotos, muitas fotos se tiram num baptizado, santo Ambrósio, não admira que aquilo custe mais do que muitas botas caras, da miudinha num vestido branco que podia ser da Anita, única parte engraçada de toda a experiência.
Irra!
Por isso...
"Na minha ideia era assim:"
agora era hora de ir embora, mas assim com este sol todo e eu ainda apanhava uma luz, que ando precisada.
E por ter ainda tantas horas, ia até à praia e tomava um cappuccino quentinho, e ficava a ver o mar e perdia-me ali, só a ver o mar e a pensar, a pensar e a ver o azul.
E por ter ainda tantas horas, ia até à praia e tomava um cappuccino quentinho, e ficava a ver o mar e perdia-me ali, só a ver o mar e a pensar, a pensar e a ver o azul.
O melhor vídeo de 2007, sem dúvida, que encontrei depois de meia-hora deliciada a passar emails a pente fino, quanto-vale-o-gmail-
-que-guarda-tudo-tudo-tudo-menos-os-emails-que-a-pessoa-na
-sua-tolice-decide-apagar-para-sempre-sempre, por isso... (Já estou a praticar.)
-sua-tolice-decide-apagar-para-sempre-sempre, por isso... (Já estou a praticar.)
O que é que eu disse?
Não fui à casa-de-banho conforme planeado e não me perguntem porquê, que eu também não sei.
Provavelmente porque me apareceu aqui alguém a dobrar colheres com a força da mente ou a pedir troco de 200 euros para o café e eu não respondo a parvoíces, por isso...
(Como é que se chamam aquelas coisas que uma pessoa decide fazer no novo ano? Resoluções! Resolução para o novo ano: acabar todas as frases com as palavras "por isso", seguido de reticências.)
Bota lá!
Provavelmente porque me apareceu aqui alguém a dobrar colheres com a força da mente ou a pedir troco de 200 euros para o café e eu não respondo a parvoíces, por isso...
(Como é que se chamam aquelas coisas que uma pessoa decide fazer no novo ano? Resoluções! Resolução para o novo ano: acabar todas as frases com as palavras "por isso", seguido de reticências.)
Bota lá!
E agora
eu dizia aquelas coisas que se costumam dizer quando o ano está a acabar, ai que bom ano que vai ser 2008 e ai que perspectivas e ai que desejo um excelente ano a todos e depois ia criar bananas voadoras para o Perú, já agora, não?
Pois não, não vou dizer nada disso, principalmente porque ainda a manhã não chegou ao fim e da maneira que isto está, muito post irei regurgitar até ao fim do dia, upa upa.
Em 2008 faço 28 anos. Se há aniversário mais deprimentemente suicida, não sei.
Que raio de número, 28. Acho que vou passar directamente aos 29, sem passar na casa partida e sem receber dois contos.
Em 2008 vou entrar pela primeira vez num Dojo Zen, mas como já devia ter aprendido há muito tempo a não fazer planos, nem para daqui a 5 min (altura em que planeio ir à casa-de-banho, só para que saibam), não digo nada porque as intenções são muito bonitas e o inferno é quentinho.
Não faço balanços: toda eu sou um balanço, the juri is still out e não decide se mereço ficar ou partir.
Ano redondo.
Pois não, não vou dizer nada disso, principalmente porque ainda a manhã não chegou ao fim e da maneira que isto está, muito post irei regurgitar até ao fim do dia, upa upa.
Em 2008 faço 28 anos. Se há aniversário mais deprimentemente suicida, não sei.
Que raio de número, 28. Acho que vou passar directamente aos 29, sem passar na casa partida e sem receber dois contos.
Em 2008 vou entrar pela primeira vez num Dojo Zen, mas como já devia ter aprendido há muito tempo a não fazer planos, nem para daqui a 5 min (altura em que planeio ir à casa-de-banho, só para que saibam), não digo nada porque as intenções são muito bonitas e o inferno é quentinho.
Não faço balanços: toda eu sou um balanço, the juri is still out e não decide se mereço ficar ou partir.
Ano redondo.
Código
Aqui há 9 pessoas e só 4 são da casa.
Estamos em minoria matemática e eu em anomalia de género.
Estamos em minoria matemática e eu em anomalia de género.
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Precisada de
1 bom filme do Woody Allen
2 bons copos de champanhe
3 que-se-lixe bons copos de champanhe e a lista continuaria
4 pronto, garrafas de champanhe, de marcas diferentes, de preferência, para poder ir provando
5 petiscos bons para o jantar, porquê 5, oh pá, não sabem contar?
6 peças de roupa, calçado incluído e até enumero para não ter de ir ao 7 que não sei o que há-de ser: 1 casaco; 1 par de calças (mínimo, mais se os saldos forem bondosos); 3 camisolas (ou mais, dependendo da generosidade das lojas); 1 par de botas, querem-se pretas, de salto, de cano alto; querem-se mais baratas que as que vi numa loja que acha que tirar 20 euros a umas botas que custavam mais de 160 é promoção. Tenham dó!
2 bons copos de champanhe
3 que-se-lixe bons copos de champanhe e a lista continuaria
4 pronto, garrafas de champanhe, de marcas diferentes, de preferência, para poder ir provando
5 petiscos bons para o jantar, porquê 5, oh pá, não sabem contar?
6 peças de roupa, calçado incluído e até enumero para não ter de ir ao 7 que não sei o que há-de ser: 1 casaco; 1 par de calças (mínimo, mais se os saldos forem bondosos); 3 camisolas (ou mais, dependendo da generosidade das lojas); 1 par de botas, querem-se pretas, de salto, de cano alto; querem-se mais baratas que as que vi numa loja que acha que tirar 20 euros a umas botas que custavam mais de 160 é promoção. Tenham dó!
Editar
Edito muito pouco dos posts que escrevo. (E assim se abre a porta a comentários como "Pois olha que devias!". Seja.)
São editados enquanto escrevo, mas normalmente são corridos, escrita corrida.
Edito, frequentemente, pequenos erros que fogem ao escrutínio da leitura antes de publicar (muito pouco erros, I might add) e, isso muito frequentemente, palavras que na altura me soaram bem ou plurais que faziam sentido e que passado algum tempo já não.
Muitos dos últimos posts são menos imediatos, porque vêm do caderno preto. Aí saem como fluem (ou fluem como saem? aqui está uma bela frase para edição) e depois, conforme seja material de blog ou não, pespego-os aqui.
Digamos que o caderno preto é o diário completo e o blog apenas o visível.
São editados enquanto escrevo, mas normalmente são corridos, escrita corrida.
Edito, frequentemente, pequenos erros que fogem ao escrutínio da leitura antes de publicar (muito pouco erros, I might add) e, isso muito frequentemente, palavras que na altura me soaram bem ou plurais que faziam sentido e que passado algum tempo já não.
Muitos dos últimos posts são menos imediatos, porque vêm do caderno preto. Aí saem como fluem (ou fluem como saem? aqui está uma bela frase para edição) e depois, conforme seja material de blog ou não, pespego-os aqui.
Digamos que o caderno preto é o diário completo e o blog apenas o visível.
Ontem
Ao pé do bloco de partos do hospital da Cuf não se ouve nada.
Algumas vozes, uma enfermeira passa a correr, duas mulheres que não vejo discutem os 6cm de dilatação de uma parturiente (num tom difícil de interpretar, mas que eu diria ser jocoso).
É um sítio assustador, há vidas a nascer, vidas a salvar, mulheres em sofrimento. A energia parada, à espera de rebentar, num choro de uma criança, um grito de dor, mete-me medo.
Máquinas apitam, duas enfermeiras apressam-se a acolher aos sons.
Até agora, nenhuma voz de mãe.
Serão os quartos insonorizados?
Ao primeiro grito, fujo.
Algumas vozes, uma enfermeira passa a correr, duas mulheres que não vejo discutem os 6cm de dilatação de uma parturiente (num tom difícil de interpretar, mas que eu diria ser jocoso).
É um sítio assustador, há vidas a nascer, vidas a salvar, mulheres em sofrimento. A energia parada, à espera de rebentar, num choro de uma criança, um grito de dor, mete-me medo.
Máquinas apitam, duas enfermeiras apressam-se a acolher aos sons.
Até agora, nenhuma voz de mãe.
Serão os quartos insonorizados?
Ao primeiro grito, fujo.
I wanted to see this for myself
Fall
With my eyes closed I'll look closer
I'll always remember
Juggernauts screaming to a stop
Sound like devils are laughing
I wanted to see
I wanted to see
I wanted to see this for myself
I wanted to see
I wanted to see
I wanted to see this for myself
These dark pubs we drink in
Somehow light up when I'm with you
I wanted to see
I wanted to see
I wanted to see this for myself
I wanted to see
I wanted to see
I wanted to see this for myself
I wanted to see
I wanted to see
I wanted to see this for myself
I wanted to see
I wanted to see
I wanted to see this for myself
For myself
For myself
For myself
Self, self
Editors, The Back Room
Já não há cartas,
mando um email à psico-terapeuta.
Tenho pensado muito em tudo o que me dizes. Sim, também na parte menos gostosa das consultas. Não tenho conclusões, só penso mesmo no que dizes e percebo que sim, é assim que tem de ser, é assim que será, quer eu queira, quer não.
É tudo muito agora. Sei que o dia virá em que a vida volta ao normal e o prazer do sol ou de um dia novo com perspectivas sem fim serão apenas o pão-nosso, mas sei que depois a solidão será menos esmagadora e os erros de perspectiva um bocadinho menos enganadores. Espero eu.
(Isto dava um post, porque tu és melhor diário que o Moleskine. :p)
Mais do que amar-te ou adorar-te, gosto mesmo muito de ti. Para além do amor que te tenho como irmã, gosto de ti.
Gosto de ti, pronto.
Beijo grande!
Ju
Tenho pensado muito em tudo o que me dizes. Sim, também na parte menos gostosa das consultas. Não tenho conclusões, só penso mesmo no que dizes e percebo que sim, é assim que tem de ser, é assim que será, quer eu queira, quer não.
É tudo muito agora. Sei que o dia virá em que a vida volta ao normal e o prazer do sol ou de um dia novo com perspectivas sem fim serão apenas o pão-nosso, mas sei que depois a solidão será menos esmagadora e os erros de perspectiva um bocadinho menos enganadores. Espero eu.
(Isto dava um post, porque tu és melhor diário que o Moleskine. :p)
Mais do que amar-te ou adorar-te, gosto mesmo muito de ti. Para além do amor que te tenho como irmã, gosto de ti.
Gosto de ti, pronto.
Beijo grande!
Ju
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Porque é que eu posso dizer
que tenho uma infecção nos brônquios, mas não posso dizer que tenho uma infecção na mariazinha?
Pronto, sejam os brônquios!
Tenho uma infecção nos brônquios que nem vejo, mal me sento e quase me apetece gritar da comichão.
Deixem-se estar, eu vou ao médico.
Ou como alienar 100% da audiência masculina e cerca de 87% da feminina, que isto nojentinhos há-os em todos os sexos.
Pronto, sejam os brônquios!
Tenho uma infecção nos brônquios que nem vejo, mal me sento e quase me apetece gritar da comichão.
Deixem-se estar, eu vou ao médico.
Ou como alienar 100% da audiência masculina e cerca de 87% da feminina, que isto nojentinhos há-os em todos os sexos.
Eh!
Your Superpower Should Be Manipulating Fire |
You are intense, internally driven, and passionate. Your emotions are unpredictable - and they often get the better of you. Both radiant and terrifying, people are drawn to you. At your most powerful, you feel like the world belongs to you. Why you would be a good superhero: You are obsessive enough to give it your all Your biggest problem as a superhero: Your moodiness would make it difficult to control your powers |
Medo
Tanto medo. De onde vem? De que tenho eu medo? Não sei ou não quero saber?
Não consigo descobrir. Vou à procura.
Porque não se pode andar aqui a desperdiçar vida!
Não consigo descobrir. Vou à procura.
Porque não se pode andar aqui a desperdiçar vida!
Ai!
Vontade de fugir da seca que é ter de trabalhar mas não ter nada de jeito para fazer e não me apetecer fazer as coisas que efectivamente tenho de fazer.
Com o Natal
oficialmente acabado, o desafio do momento é sobreviver aos últimos dias do ano e aos preparativos para o fim do ano e respectiva festa.
Já sei, sou uma negativa de primeira (já me chamaram outras coisas de primeira, mas adiante), mas tenho mesmo de dizer isto: detesto a Passagem de Ano - assim mesmo em maiúsculas para enfatizar a importância que o resto do mundo parece atribuir à noite em que se passa de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro. Eh!
Felizmente, descubro que não sou a única a não achar piadinha nenhuma a esta noite e consolo-me com a ideia de beber muito champagne para aguentar a festa mais chata do ano.
Para não ser como ontem, que encontrei tudo fechado (parece que era Natal... grande coisa!), vou já comprar uma ou duas garrafinhas de bom Poo, que o vinho espumante de Murça não vale um grosso.
É de estar no Porto, é, fico mais bruta (se possível) e um bocadinho mais vernaculante.
Eh!
Já sei, sou uma negativa de primeira (já me chamaram outras coisas de primeira, mas adiante), mas tenho mesmo de dizer isto: detesto a Passagem de Ano - assim mesmo em maiúsculas para enfatizar a importância que o resto do mundo parece atribuir à noite em que se passa de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro. Eh!
Felizmente, descubro que não sou a única a não achar piadinha nenhuma a esta noite e consolo-me com a ideia de beber muito champagne para aguentar a festa mais chata do ano.
Para não ser como ontem, que encontrei tudo fechado (parece que era Natal... grande coisa!), vou já comprar uma ou duas garrafinhas de bom Poo, que o vinho espumante de Murça não vale um grosso.
É de estar no Porto, é, fico mais bruta (se possível) e um bocadinho mais vernaculante.
Eh!
terça-feira, dezembro 25, 2007
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Early morning drunken blogging
Yes, I'm drunk and I'm blogging. Get over it.
Contra a depressão natalícia - sim, a depressão do Natal, esse evento recêsso e retrógado inventado nos anos oitenta, quando não havia internet e eu não saía à noite, não bebia demais e não tinha um blog - sair com amigos.
Tenho um poço fundo, onde posso despejar erros e desejos e que adora estar comigo (e eu com ela). Que fiz eu para merecer isto? Não sei, mas muito obrigada!
Tenho poucas dicas sobre mulheres, mas digo-te já que não precisas de estar com grandes tretas: ou é, ou não é.
Vodka pura sucks.
E sim, são seis da manhã e eu em vez de estar a tirar a maquilhagem para ir dormir, estou aqui.
Couldn't miss the opportunity to do some drunken blogging.
Preferia estar no Lux.
Contra a depressão natalícia - sim, a depressão do Natal, esse evento recêsso e retrógado inventado nos anos oitenta, quando não havia internet e eu não saía à noite, não bebia demais e não tinha um blog - sair com amigos.
Tenho um poço fundo, onde posso despejar erros e desejos e que adora estar comigo (e eu com ela). Que fiz eu para merecer isto? Não sei, mas muito obrigada!
Tenho poucas dicas sobre mulheres, mas digo-te já que não precisas de estar com grandes tretas: ou é, ou não é.
Vodka pura sucks.
E sim, são seis da manhã e eu em vez de estar a tirar a maquilhagem para ir dormir, estou aqui.
Couldn't miss the opportunity to do some drunken blogging.
Preferia estar no Lux.
domingo, dezembro 23, 2007
sexta-feira, dezembro 21, 2007
O que faz uma noiva
às cinco da tarde em Telheiras, no meio da rua?
Deve ter apanhado um frio, menino!
Várias questões se colocam.
1. Quem é que escolhe Dezembro para casar?
2. Quem é que, escolhendo Dezembro para casar, escolhe por cima o dia mais pequeno do ano? Será porque assim a noite chega mais depressa?
3. Quem é que ainda se casa?!
4. Quem é o santo, espírito ou força do universo que põe estas criaturas no meu caminho para que eu depois possa ter material para o blog?
Não sei, mas muito obrigada e Bom Natal!
À noiva que possa ver isto: muitas felicidades! Eu sou assim, mas no fundo sou um doce de menina.
quinta-feira, dezembro 20, 2007
A psico-terapeuta
Quando há nuvens carregadas no céu e começa a cair água, também nos espantamos que esteja a chover?
O sol nasce todos os dias, mas nem sempre se mostra.
Tenho de me lembrar disto mais vezes.
O sol nasce todos os dias, mas nem sempre se mostra.
Tenho de me lembrar disto mais vezes.
Mudar de humor
Como é que se faz?
Como é que se passa da irritação e neura para a boa-disposição?
Se calhar só é preciso um calendário 2008 da DHL.
Ou então... tu queres ver que fui imbuída do espírito natalício? Não me dava jeito nenhum.
Como é que se passa da irritação e neura para a boa-disposição?
Se calhar só é preciso um calendário 2008 da DHL.
Ou então... tu queres ver que fui imbuída do espírito natalício? Não me dava jeito nenhum.
quarta-feira, dezembro 19, 2007
No centro
é onde está tudo.
Incluindo uma amiga que nos recebe com calor, trata de nós e ouve os nossos queixumes.
Ah, e faz-nos o pequeno-almoço enquanto nos aproveitamos dos cremes, champôs e demais produtos dela.
Acho que volto antes dos seis meses.
Incluindo uma amiga que nos recebe com calor, trata de nós e ouve os nossos queixumes.
Ah, e faz-nos o pequeno-almoço enquanto nos aproveitamos dos cremes, champôs e demais produtos dela.
Acho que volto antes dos seis meses.
terça-feira, dezembro 18, 2007
Onírica
Gosto dos sonhos. Mesmo dos que me metem medo.
Quando acordo, é como se tivesse vivido outra vida, onde sou outra, às vezes mais forte, às vezes mais fraca, mas sempre diferente.
São pedaços de mim que estão cá dentro e se vão revelando. São pedaços que vão chegando, conforme se vira à esquerda ou se escolhe o vermelho.
Porque já não acredito que as pessoas não mudam e desconfio das teorias da personalidade.
Há bocados de nós em cristal cá dentro à espera de serem usados.
Em cristal ou em bruto? O que for.
Estão cá e nem sempre sabemos disso, mas são parte de nós e fazem-nos, neste todo que somos, maior que a soma.
"Pode alguém ser quem não é?" Não pode.
No sonho de ontem eu era âmbar escuro e destemida.
Foi um sonho mau e faz parte de mim.
Prefiro os sonhos doridos.
Quando acordo, é como se tivesse vivido outra vida, onde sou outra, às vezes mais forte, às vezes mais fraca, mas sempre diferente.
São pedaços de mim que estão cá dentro e se vão revelando. São pedaços que vão chegando, conforme se vira à esquerda ou se escolhe o vermelho.
Porque já não acredito que as pessoas não mudam e desconfio das teorias da personalidade.
Há bocados de nós em cristal cá dentro à espera de serem usados.
Em cristal ou em bruto? O que for.
Estão cá e nem sempre sabemos disso, mas são parte de nós e fazem-nos, neste todo que somos, maior que a soma.
"Pode alguém ser quem não é?" Não pode.
No sonho de ontem eu era âmbar escuro e destemida.
Foi um sonho mau e faz parte de mim.
Prefiro os sonhos doridos.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
A escolher meias,
ouço as duas raparigas da loja falar.
Rapariga 1: A minha família odeia-o! A minha Mãe, então, nem o pode ver. (Bonito.)
Rapariga 2: ...
Rapariga 1: Sabes que até pensaram que ele me batia, porque eu aparecia toda marcada.
Rapariga 2: Ai, credo!
Rapariga 1: Pois, mas não era. Eu aparecia toda marcada, mas era de andarmos à porrada.
(Lindo!)
Rapariga 1: A minha família odeia-o! A minha Mãe, então, nem o pode ver. (Bonito.)
Rapariga 2: ...
Rapariga 1: Sabes que até pensaram que ele me batia, porque eu aparecia toda marcada.
Rapariga 2: Ai, credo!
Rapariga 1: Pois, mas não era. Eu aparecia toda marcada, mas era de andarmos à porrada.
(Lindo!)
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Chego à triste conclusão
espera lá! Triste? Triste é ser velho! A conclusão é hilariante e mais verdadeira que o ar ser preciso para viver! Então:
Chego à conclusão que sou como o Alê.
Mas a mim dá-me no estacionamento de hipermercados e centros comerciais. Terreno fértil, portanto.
Sem permissão prévia, o meu excerto favorito:
"Grande parte da literatura mundial saiu de simplesmente ver uma pessoa interessante na rua e ficar se perguntando quem era e onde ia. Grande parte do problema da literatura brasileira é exatamente esse, que ninguém na rua parece muito interessante e sabemos de antemão que são idiotas. Quantas vezes não fiquei parado no farol vendo as pessoas passando na frente do meu carro e pensando idiota, idiota, idiota."
Alexandre Soares Silva
Chego à conclusão que sou como o Alê.
Mas a mim dá-me no estacionamento de hipermercados e centros comerciais. Terreno fértil, portanto.
Sem permissão prévia, o meu excerto favorito:
"Grande parte da literatura mundial saiu de simplesmente ver uma pessoa interessante na rua e ficar se perguntando quem era e onde ia. Grande parte do problema da literatura brasileira é exatamente esse, que ninguém na rua parece muito interessante e sabemos de antemão que são idiotas. Quantas vezes não fiquei parado no farol vendo as pessoas passando na frente do meu carro e pensando idiota, idiota, idiota."
Alexandre Soares Silva
(Há dias) No CCB
As mães estrangeiras são mais bonitas do que as portuguesas. Facto?
Ou será que as mães que viajam até outros países são sempre mais bonitas do que as que o não fazem?
Ou ainda: sim, estou em modo pergunta, há problema?
Ou será que as mães que viajam até outros países são sempre mais bonitas do que as que o não fazem?
Ou ainda: sim, estou em modo pergunta, há problema?
Cheguei novamente à fase
em que sinto o interior das calças, as pernas a roçar com liberdade nas calças até há pouco tempo justas.
As calças alargam sempre, como diz uma amiga minha (que é má), portanto duas medidas têm de ser implementadas:
1. lavar as calças na esperança de que encolham;
2. não, não é comer mais para ver se encho a roupa!
As calças alargam sempre, como diz uma amiga minha (que é má), portanto duas medidas têm de ser implementadas:
1. lavar as calças na esperança de que encolham;
2. não, não é comer mais para ver se encho a roupa!
terça-feira, dezembro 11, 2007
Rádio
À procura da Radar, na ressaca de Editors, saio do carro para colocar a antena (ai, vão roubar-me a antena!) e apanho Belle Chase Hotel.
Imediatamente gravo a posição, porque uma rádio que em 2007 nos proporciona o prazer da voz do JP é uma rádio que vale a pena ouvir.
Antes do fim da música, vejo o nome: Radar.
E nada de Editors!
Imediatamente gravo a posição, porque uma rádio que em 2007 nos proporciona o prazer da voz do JP é uma rádio que vale a pena ouvir.
Antes do fim da música, vejo o nome: Radar.
E nada de Editors!
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Para quem não sabe
A 1 de Dezembro deu-se a Restauração da Independência, subjugados que estávamos ao inimigo vil que são os espanhóis (nuestros hermanos o caraças!).
O feriado de 8 de Dezembro é religioso e refere-se à Imaculada Conceição.
É por estas e por outras que poucos portugueses abjuram!
Já agora, não existe "Implantação" , mas sim "Instauração da República".
O feriado de 8 de Dezembro é religioso e refere-se à Imaculada Conceição.
É por estas e por outras que poucos portugueses abjuram!
Já agora, não existe "Implantação" , mas sim "Instauração da República".
Domingo, hora do almoço, no meu café favorito,
pouso a revista francamente má que estava a ler e levanto a cabeça, desiludida com a falta de tias e demais personagens para me dar material para a categoria "No café".
De repente, ou não fosse a estupidez mais abundante que o ar, ouço promessas de pérola bloguista.
Uma família, atípica pelo ar da mãe, de casaco de pêlo e boné de lã, e pelo ar da filha, de quem a primeira parece quase irmã, conversa na mesa à minha frente.
"O feriado é hoje?", diz a mãe, ao que o pai responde: "Não, foi ontem."
A mãe, sabendo provavelmente da minha sede de parvoíces para pôr no blog, volta à carga. (Abençoada.)
"Este sei porque foi, mas o 1º de Dezembro foi porquê?"
Ao que o pai, afinal o grande vencedor do concurso "Diga Lá Uma Estupidez Ao Pé Da Joana A Ver Quanto Tempo Ela Demora A Pespegá-la No Blog", retorque: "Foi a Implantação da República!".
Coitado do Afonso Henriques.
Entretanto, o meu cappuccino está frio. Bolas!
De repente, ou não fosse a estupidez mais abundante que o ar, ouço promessas de pérola bloguista.
Uma família, atípica pelo ar da mãe, de casaco de pêlo e boné de lã, e pelo ar da filha, de quem a primeira parece quase irmã, conversa na mesa à minha frente.
"O feriado é hoje?", diz a mãe, ao que o pai responde: "Não, foi ontem."
A mãe, sabendo provavelmente da minha sede de parvoíces para pôr no blog, volta à carga. (Abençoada.)
"Este sei porque foi, mas o 1º de Dezembro foi porquê?"
Ao que o pai, afinal o grande vencedor do concurso "Diga Lá Uma Estupidez Ao Pé Da Joana A Ver Quanto Tempo Ela Demora A Pespegá-la No Blog", retorque: "Foi a Implantação da República!".
Coitado do Afonso Henriques.
Entretanto, o meu cappuccino está frio. Bolas!
sexta-feira, dezembro 07, 2007
O que eu quero
é que alguém me ensine a enfiar uma camisa por dentro de uma camisola justa sem ter sempre este ar "estrampalhado"!
Então, ninguém sabe? Hum?
Então, ninguém sabe? Hum?
Novas tecnologias, pérolas antigas
Caixa de entrada: 221 mensagens.
Pelo meio, muitas pérolas antigas deliciosas de descobrir.
Telemóvel: o álbum de recortes dos tempos modernos?
Pelo meio, muitas pérolas antigas deliciosas de descobrir.
Telemóvel: o álbum de recortes dos tempos modernos?
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Que bonito!
Com a maior parte da página e no meio de duas críticas em espanhol e uma em italiano, a portuguesa.
Estou orgulhosa, pois estou!
Mas não é por isso que faço da escrita métier, non non.
Estou orgulhosa, pois estou!
Mas não é por isso que faço da escrita métier, non non.
quarta-feira, dezembro 05, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
A sério
que não pretendo substituir nenhum blog dedicado exclusivamente a perguntas (mesmo que quisesse não podia, por causa da espondilose), mas...
As mensagens que se podem ler no MSN e que as pessoas fazem questão em acrescentar a seguir ao nome, servem para quê?
(Esta é mesmo para responder, que eu não sei e ando intrigada.)
As mensagens que se podem ler no MSN e que as pessoas fazem questão em acrescentar a seguir ao nome, servem para quê?
(Esta é mesmo para responder, que eu não sei e ando intrigada.)
segunda-feira, dezembro 03, 2007
domingo, dezembro 02, 2007
Aeroporto de Hahn, 5h da manhã
Check-in feito
Livro do RAP na mão (crónica sobre o debate Carrilho-Carmona)
Cappuccino e croissant de chocolate a caminho
"Young Folks" de Peter, Bjorn and John a tocar
Livro do RAP na mão (crónica sobre o debate Carrilho-Carmona)
Cappuccino e croissant de chocolate a caminho
"Young Folks" de Peter, Bjorn and John a tocar
sábado, dezembro 01, 2007
Votar não ofende?
Depois de uma visita saudosa ao perguntador mais cómico que já li (que agora nos brinda com outras passagens), voto no Riba Stirling Prize 2007 e ocorre-me a pergunta: votar no único edifício português a concurso quando gostamos verdadeiramente mais de outros prodígios arquitectónicos é patriotismo ou simplesmente uma vergonha?
Escrever no Blog
com ou sem champanhe, não é uma obrigação.
(Dir-se-ia que com champanhe é mais agradável mas, sejamos realistas, tudo é mais agradável de copo de poo na mão. Adiante.)
Podia escrever infinitamente aqui sobre o livro do RAP que ando a degustar, sobre a apresentação desse mesmo livro a que tive o privilégio de assistir há umas semanas na Fnac e mesmo explicar alguns posts de teor duvidoso que se publicam neste blog, mas assim que é a pagantes, esvai-se a criatividade da escrita.
Conclusões: não tenho. Posso apenas dizer que está assim provado que para mim a escrita não pode ser um métier.
(Dir-se-ia que com champanhe é mais agradável mas, sejamos realistas, tudo é mais agradável de copo de poo na mão. Adiante.)
Podia escrever infinitamente aqui sobre o livro do RAP que ando a degustar, sobre a apresentação desse mesmo livro a que tive o privilégio de assistir há umas semanas na Fnac e mesmo explicar alguns posts de teor duvidoso que se publicam neste blog, mas assim que é a pagantes, esvai-se a criatividade da escrita.
Conclusões: não tenho. Posso apenas dizer que está assim provado que para mim a escrita não pode ser um métier.
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