sexta-feira, dezembro 30, 2005

A varanda do meu vizinho


Da categoria "Coisas lindas do Natal"
É mais colorida do que a minha.


Digo-o sem a mais pequena ponta de inveja, garanto-vos.

Do Natal e outras prendas

Estava aqui a pensar que ainda não tinha contado como foi o meu (nosso) Natal. Aliás, eu não escrevo desde antes do Natal, bem sei, que não tenho o calendário avariado. Adiante.
Depois ocorreu-me este brilhante pensamento: vocês não querem saber do meu Natal, pois não? E acho bem que não queiram, porque, de facto, exceptuando o "Foi bom" ou "Foi mau", a mim também não me interessa o Natal dos outros. (Se não sabiam que eu sou uma heartless bitch, ficaram informados.)
Assim sendo, eu resumo.
Prendas compradas à última da hora, mas com muito gosto.
Viagem de 300km na sexta durante a noite, A1 sem trânsito, fantástica!
Sábado de preguiça e mais uma compra (há sempre mais uma).
Jantar de consoada como manda a lei, bacalhau cozido, polvo cozido, batatas e couves e a família como companhia.
Domingo, e depois de uma mini-viagem de 70km, almoço com o outro lado da família, perú e borrego assados no forno de lenha.
Segunda, viagem de volta à urbe.

Acontecimento mais notável de toda a empreitada: ele deu-me isto.


P.S. O polvo cozido faz parte da tradição trasmontana de Natal. Não me perguntem porquê, digo-vos apenas que tem sido o meu único prato de consoada desde que me conheço. Não sou muito amiga do bacalhau (ou não era, até há bem pouco tempo).

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Hoje,

na Fnac, no meio da multidão, estava uma senhora com um cão-guia. Era um Labrador areia. Uma outra senhora, ao passar, fez questão de se virar para trás e fazer uma festa ao cão.
Expliquem-me lá: ela queria que a senhora cega fosse de encontro a alguma parede ou estava só a testar a capacidade de abstracção do canídeo?

Agora

que já escrevi um fartote de posts, vou ali embrulhar umas prendinhas.
Portem-se bem e façam pouco barulho, para não incomodarem os outros blogues.

Ah, Grissom, Grissom!

Ora vejam lá, agorinha mesmo na Sic.

P.S. Excepção devidamente registada àquilo de não dar nada de jeito na televisão.

Na onda do tal espírito natalício

faço aqui uma oferenda a todos os bloggers e todas as bloggers deste país:
Um Dicionário!

É favor usarem sem parcimónia.

E para os que se possam sentir injustamente incluídos no ramalhete, descansem. Aqueles que realmente necessitam de um dicionário nunca o vão saber. Infelizmente, porque há por aí muita gente precisada.

Sou um coraçãozinho de manteiga ou não sou?

Numa verificação ortográfica,

descubro que as palavras cruzadas que resolvi hoje no Público, propriedade do café onde estive (eu sei, não se faz, mas como já estava riscado...), têm um erro.
Para "inventor" e sendo que já tinha as letras _u_or, aqui a inteligente pôs dois tês. Assim mesmo, "tutor". Eu nunca ouvi falar de autores.
O pior é que agora o meu erro está lá, no tal café, à vista de todos, à mão de semear. Se calhar tenho mesmo de começar a dar uso a esta coisa cinzenta que tenho no crânio.
Em minha defesa, tenho a dizer que era a única palavra que me faltava e os tais tês não incomodavam palavra nenhuma. Still...

O primeiro post testado,

só para ver se esta coisa ainda funciona ou se as teias de aranha já a tinham devorado por completo, e é tempo de começar a dizer coisas que interessem.
Alguém cá em casa fez umas sugestões de mulheres em poses esquisitas, mas eu não me convenci. Além de que não sou candidata à Presidência da República (devo ser das únicas pessoas neste país) e portanto não tenho de fazer campanha ou coisa do género. (Desculpem lá o aparte, mas isto de escrever com o teclado no colo parece inteligente, mas é uma grande porra! Raio do bicho que saltarilha por todo o lado!)

Assim sendo, optei pelo caminho mais fácil. Vou dizer-vos quatro verdades.
1. As compras de Natal são sempre um caos, há centenas de pessoas nas lojas, milhares de pessoas nas filas e milhões de pessoas por todo o lado, basicamente. (Eu proponho a solução de acabarmos com as pessoas e, assim, fazer dos nossos Natais celebrações mais pacíficas. Quem vota em mim?)
2. O dinheiro nunca chega para as compras de Natal e as outras coisas todas que, até em Dezembro, é preciso continuar a ter, como luz em casa e comida no frigorífico.
3. O trânsito, esse monstro de sete cabeças e vários entupimentos, só piora no Natal e suas épocas circundantes (a saber: antes do Natal, durante o Natal - fim-de-semana de Natal, por exemplo -, depois do Natal - a época das trocas -, antes do Fim-de-Ano, durante e depois do Fim-de-Ano), nunca melhora.
4. Continua a não dar nada de jeito na televisão, don't bother.



P.S. É provável que haja excepções para estas verdades, como aquelas pessoas que fazem as compras de Natal durante todo o ano (anterior, de preferência, que depois também eu), ou têm dinheiro a rodos e coisa e tal. Mas eu só gosto de olhar para o meu umbigo.
P.S.2. Só para que saibam, aquela das quatro verdades não tem justificação numérica, é apenas uma expressão que se usa em Trás-os-Montes, onde nasci.

1, 2, 3, Experiência...

Andei aqui a ver se conseguia postar com um intervalo certo de sete dias, ou seja, um post por semana. Consegui, consegui!!
Sarcasmo à parte, parece que ando mesmo precisada de espírito criativo, mas como o meu pequeno anúncio se revelou infrutífero, decidi fazer o mesmo que fiz em relação ao espírito* natalício. Nada. Deve ter resultado, porque se vê uma luzinha débil ao fundo do túnel. É mesmo caso para dizer "'Tis the season to be jolly, falalalala lala la la"!

Prometo aos meus estimadíssimos fãs que serei mais regular nos devaneios. Está bem assim? (Nota-se que já saltei o Natal e estou agora na fase das resoluções para o novo Ano? Because I am.)

*Se calhar o meu mal é só falta de espírito, period. Já terão inventado pílulas para isso?

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Precisa-se

Espírito Natalício, com garantia de sobreviver a mais um Natal. Pede-se referências de bom funcionamento e qualidade.

Vontade e inspiração para escrever. Exige-se certificado de garantia, referências, pelo menos três provas editadas e que sirva cafés. (Capuccino ia melhor.)

Uma outra vida. (Vai cair-me o céu em cima por escrever isto, já sei. Que sou uma ingrata, que há por aí tantos problemas, que sou preguiçosa e que tal e coisa. Eu respondo ao melhor estilo Susaninha, que dizia ao Miguelito "Olha, eu sou muito tua amiga, mas não dos teus problemas" ou qualquer coisa assim. Traduzindo, não me lixem!)


P.S. Já agora, ia bem uma pílula de bom-feitio. É doença crónica, deixem. Se fosse um caso clínico, não havia SNS ou seguro de saúde que me valesse. Ufa!

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Para o caso de quererem saber

Last night's episode of Sex and the City, it was totally worth it!

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Faltam

vinte minutos. Vou vestir o pijama e instalar-me no sofá. As insónias que se lixem!

Provavelmente

a única boa representação da Demi Moore, para não dizer a melhor, e eu apanho o filme a 20 minutos do fim. Não há justiça!

Diz a internet

que a distância entre Lisboa e Estocolmo é de 2986.247km. Obrigadinha, mano sabichão!

De qualquer forma, eu estava errada e exagerei nos 5500km. São só 3000, afinal. Tanta choradeira para nada.

Nos entretantos

aqui o tasco passou de quase 300 visitas para mais de 300 visitas numa tarde.
Um de cada vez, um de cada vez! Ainda se me acaba a bejeca e depois como é?

Águeda a Linda

Passei o fim-de-semana prolongado em Águeda, o que, combinado com uma insónia das fortes e a incapacidade de ter acesso a um computador com internet, explica a ausência prolongada. Pelo facto, peço as minhas mais sinceras desculpas, caro leitor.
Posto isto, vamos lá desmistificar umas coisinhas, aqui entre nós.

Águeda não é linda. Já foi, decerto, mas agora não é. (E perdoem os aguedenses.)
Os fins-de-semana prolongados são enganosos. Mal nos habituamos que não, não foi sábado mas sim sexta e por isso hoje não é domingo mas sim sábado, iuupi, pumba!, o fim-de-semana acaba.
Uma boa receita para a azia causada por, entre outros, leitão à bairrada e copiosas quantidades de bolo-rei, é a abençoada Água das Pedras, publicidade merecida. Uma receita menos boa é Água das Pedras seguida de mais um rebuçadito porque olha, pensei que já não tinha e afinal estava aqui no cantinho do bolso ou o mal que faz ficar solteira em terra alheia.
O Leitão à Bairrada é um desperdício, eu só como a carne, que pele e ossos nem vê-los. (Que nojo!)
A broinha é deliciosa, deliciosa, deliciosa. Mesmo depois de ter sujado uma cadeira, um par de calças e quase arruinado uma bota, que a outra safou-se. (Mito confirmado.)

E para acabar, adivinhem lá quem recebeu da sobrinha um abracinho bem apertado em vez do beijo de despedida? Tá ali guardadinho no bolso da tia, para não virem roubar, sim?

Na passada terça

à noite, véspera de véspera de feriado, tomei a decisão de ver mais um episódio da última época do Sex and the City, preterindo a opção de ir dormir.
O episódio foi excelente (pronto, parem lá de revirar os olhos e aceitem: eu gosto de ver o Sex and the City, gosto pois; agora calem-se e ouçam) e altamente emotivo, pelo menos para mim que devo estar doida para chorar ao ver a Charlotte e o Harry ficarem finalmente juntos.
A decisão, e contrariando o que acabei de dizer, revelou ser das piores dos últimos tempos, porque dormi pessimamente e muito pouco, uma combinação explosiva. Mas das minhas insónias vocês não precisam de saber, adiante.
Hoje dá não um, mas dois episódios da já referida série. Eu, que estou solteira, estou a fazer contas ao sono e às horas e à duração de trabalhos de terceiros para decidir se vou ver as minhas nova-iorquinas favoritas.
Aceitam-se palpites.
O maior erro da culinária: confundir o saco da farinha com o do açúcar ao fazer molho béchamel.
A maior sorte da culinária: reparar a tempo.