quinta-feira, dezembro 27, 2007

Já não há cartas,

mando um email à psico-terapeuta.

Tenho pensado muito em tudo o que me dizes. Sim, também na parte menos gostosa das consultas. Não tenho conclusões, só penso mesmo no que dizes e percebo que sim, é assim que tem de ser, é assim que será, quer eu queira, quer não.
É tudo muito agora. Sei que o dia virá em que a vida volta ao normal e o prazer do sol ou de um dia novo com perspectivas sem fim serão apenas o pão-nosso, mas sei que depois a solidão será menos esmagadora e os erros de perspectiva um bocadinho menos enganadores. Espero eu.
(Isto dava um post, porque tu és melhor diário que o Moleskine. :p)
Mais do que amar-te ou adorar-te, gosto mesmo muito de ti. Para além do amor que te tenho como irmã, gosto de ti.
Gosto de ti, pronto.

Beijo grande!

Ju

1 comentário:

  1. também espero que saibas que a seguir a esse sol virá outro dia de chuva...e assim por diante até morreres. Ou seja: boas notícias, este vaivém desumano tem fim...

    ;-)

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