sábado, janeiro 22, 2011

As palavras mais simples

(Ela: Ah... tens de arranjar outro.
Eu: Pois tenho.)
surtem o maior efeito.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Pedi-las

Saudades, saudadinhas, eu tenho é do Bruce. Ai, Bruce, we had fun. (E de comida normal e da minha irmã.)
Bruce, canecos no sábado ou quê?

terça-feira, janeiro 18, 2011

Desarrumar para salvar a vida

Caríssimos, fiz a descoberta da minha vida. Sentada na sanita do trabalho (peço desculpa a quem possa chocar, já avisei que entrei na meia idade, agora falo destas coisas), um pensamento levou a outro e veio-me à memória o estado da minha gaveta da roupa interior (maioritariamente cuecas e meias, mas é provável que haja para lá coisas mais escabrosas), agora imaculadamente arrumada, graças a uma combinação esmerada de um longo período de caos profundamente disfuncional (eu tentei durante 4 meses e picos e não funcionava), necessidade de usar o quarto para umas coisas que agora não vêm ao caso, mas que incluem um inglês, umas caixas pretas do Ikea et voilá!, agora a minha gaveta da roupa interior vem-me à cabeça quando estou na casa-de-banho. Tudo porque é um misto. Não literal, isso era antes da arrumação, mas figurado. Muito figurado. Olho todas as manhãs para aquela gaveta e, contente que estou por tê-la arrumado, sinto-me em vertiginoso declínio. Não pelo abandono de uma vida inteira de desarrumação crónica, embora um bocadinho, sim, mas porque o raio da gaveta me faz sentir exactamente o mesmo que sentia quando passava na barragem de Bemposta e as comportas estavam abertas - a atracção da queda. Certa de que a arrumação não durará para sempre, fico feliz - se continuar arrumada muito tempo, dou em obsessiva-compulsiva.
A ansiedade que a porra da gaveta me traz não compensa uma vida a saber onde estão as minhas cuecas de cetim com padrão de leopardo e rendas cor-de-rosa. (Tê-las também não, aposto.)

sexta-feira, janeiro 14, 2011

30 anos

Quer dizer problemas de vesícula. A meia-idade é quando se começa a falar das entranhas como se o povo gostasse de ouvir, não é?

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Continuo a mesma má pessoa de sempre

Um ano novinho em folha e eu, confrontada com acontecimentos horríveis, rio-me das piadas que já inventaram, como se fosse 2010.

sexta-feira, janeiro 07, 2011

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Ano do Futuro

2011 é um ano futurista. Verdadeiramente espantada durante os primeiros segundos do dia 1 por não ver carros voadores na rua, rapidamente percebi que nada muda. Vai mudando. Vai-se vivendo todos os dias, quando toca o despertador e apetece atirá-lo contra a parede, e quando se aproxima a hora de saída do trabalho. Ando a viver em installments, portanto.
Resoluções, zero - deixei-me disso aos 7 anos. Pelo vistos, não sou a única a não exigir demasiado de mim própria no pior mês do ano.
Planos, só três (imediatos): um exame, uma viagem, um concerto. Ah, e arrumar o meu quarto no fim-de-semana. Baby steps, portanto.
Bom Ano!