quarta-feira, maio 31, 2006

Alguém me explica, s. f. f.?

Porque é que as mulheres com mais de 40 anos, quando páram para deixar as amigas, ficam sempre a conversar dentro do carro com o motor ligado? Respostas possíveis:
a) Não sabem o preço actual dos combustíveis;
b) Sabem o preço dos combustíveis, mas é ele que paga;
c) Sabem o preço dos combustíveis e são elas que pagam, mas em vez de pouparem uns trocos para depois gastarem sem andar a pedir créditos atrás de créditos, não, ficam-se na rua a conversar, porque as palavras são como as cerejas e vêm umas atrás das outras e isto não há bicho mais faladeiro que a mulher, eu que o diga, que me estão sempre a mandar calar, ai mulher, tu falas tanto que gastas as palavras, ou, respira, o que me ofende imenso, mas é verdade, só que eu ao menos, em minha defesa o digo, não fico dentro do carro porque para já não tenho, mas mesmo que tivesse não ficava lá dentro a conversar com ele ligado e parado, que eu além de poupar nos combustíveis por razões financeiras, também tenho razões ecológicas e vocês não vêem, são como as cerejas, lá vem uma, e mais uma e outra e mais uma e já está.

Sensibilidades

"Ó Stôra, depois não se esqueça de dizer alguma coisa quando nascer a criança!"

ouviste alguma destas?

terça-feira, maio 30, 2006

Blogo pois!

Obrigada pelos comentários. ;)

sábado, maio 27, 2006

Um ano

de blog. Não blogo mais. Ou blogo? Blogo. Não, se calhar não. Mas depois sinto a falta dele. Mas não blogo. Blogo sim, claro que blogo. Blogo, blogo, blogo, blogo, blogo. Não blogo, não blogo. Blogo. Sei lá!

sexta-feira, maio 26, 2006

24,6

A caminho dos 21,1?

Fui v'sitar

a minha tia a Marrocos
Fui v'sitar a minha tia a Marrocos
Fui v'sitar a minha tia
Fui v'sitar a minha tia
Fui v'sitar a minha tia a Marrocos

quinta-feira, maio 25, 2006

A nossa casa

é muito pequena, acho que já o tinha dito. Mas tem as suas vantagens.
Eu espirro no quarto, com ambas as portas do corredor encostadas, e ele ouve-me na sala.
Ele diz "Santinha" na sala, com ambas as portas do corredor encostadas, e eu ouço no quarto. Eu agradeço e vou dormir.

Pior

do que não ter nada para escrever, ou inspiração nenhuma, é esquecer-me do que tinha para dizer. Acontece-me amiúde. Ou a miúda, que era o que eu pensava que queria dizer a música dos Xutos.
Ora aqui está uma pérola da minha infância (só comparável com certos termos de futebol, a que um dia voltarei).
Para mim, o interesse de ir de Lisboa a Bragança era ir lá ver a miúda, como parte da música explica, e não levá-la também. Mas era isso que eu ouvia, "Queria ter um avião, para lá ir mais a miúda".
Enfim. Chamem-me nomes.

quarta-feira, maio 24, 2006

Gostos

Crumble de frutos vermelhos para sobremesa. Framboesas, amoras e mirtilos.
Reacção dele: "Por mim, nem lhe punhas fruta!"

Esta semana

não há filmes de graça. (Diz-se que nunca há filmes/almoços de graça, mas é mentira.)
Depois do "Inocência", a semana passada tive a sorte de ir ver outro filme francês, desta feita, de um grande senhor do cinema mundial, Claude Chabrol. O filme era "A comédia do poder" ou "L'ivresse du pouvoir", como era designado por toda a gente à minha volta, ou não estivesse eu no Instituto Franco-Português.
As semanas são mais chatas quando não há perspectivas de um cineminha à borliú.

terça-feira, maio 23, 2006

Correcção

O post ali de baixo? Era só para ver se estavam atentos!

A quatro dias de acabar

este blog está quase morto.

sexta-feira, maio 19, 2006

Nova profissão

Crítica de cinema no Público, ainda que a feijões.

A Cidade Radioactiva


Cliquem na imagem para ver melhor

Ora vejam

os vídeos que este rapaz descobre.

quinta-feira, maio 18, 2006

Casado, 1 filho

Desconhecia a trama e teoria principal do tão aclamado livro que hoje estreia como filme e que, confesso, não me vou dar ao trabalho de ler (ou ver).
Hoje de manhã, na Antena1, durante a entrevista (desnecessária) ao não-sei-quantinhos de não sei-que-função de Lisboa, descubro que Jesus pode ter casado com a Maria Madalena e tido com ela um filho.
Pois, é só uma teoria e não é original, mas ainda assim, e depois de ver parcialmente a Paixão de Cristo, na Páscoa, reconforta-me saber que antes de ser massacrado até à morte, foi feliz.
Mas eu sou uma descrente*, não vão por mim.


*Post "Do Cardio-Fitness para o Convento"

Sonhos de Fim-de-semana

No Sábado de manhã, o mercado. Fruta fresca, tomates maduros, demais legumes e coisas boas. Talvez vá espreitar este. Encontramo-nos ?
A visita à loja do ano, uma descoberta tardia, segredo mal guardado que não vou revelar.
O ginásio. Será desta?
Um encontro com a Selecção? Talvez. (De futebol falo depois.)

No Domingo, uma caminhada, ainda sem destino marcado.
Descanso e bons tratos.

Ódios estimados

A União Europeia.

quarta-feira, maio 17, 2006

Há emails

que não passavam na censura, mesmo que tentassem.

Trabalho/Conhaque

A Eikos fica no Dubai. No Dubai, no Dubai!

segunda-feira, maio 15, 2006

De pessoas estranhas

Agora o meu entretém é verificar uma base de dados. Mais os dados do que a base.
É um trabalho por vezes imediato, por vezes moroso, entediante, sem ritmo e com o seu quê de quebra-cabeças. Eu estou a adorar.
Kill me now.

Primavera

sexta-feira, maio 12, 2006

Fim-de-semana

De corpo mole e cérebro desligado, olho pela janela à esquerda da sala e vejo as nuvens, bucólicas, a passar no cenário campestre que me rodeia.

Ainda bem que é fim-de-semana, que já não posso com esta vista!

Orgulho ferido

Eu se calhar não me expliquei bem, mas passo a fazê-lo.
Eu sou das poucas pessoas, creio, que põe protector solar de factor adequado, quando não mais elevado, ao seu tipo de pele (branca, branca). Eu tenho, incusivamente, um protector (ou tento ter) de factor 60+, por causa de uma mancha malandra no peito - e aplico-o!
Quando vou para a praia, ponho o protector ainda em casa (como vem recomendado nas embalagens, ora reparem).
Eu nunca apanho escaldões, passo épocas balneares inteiras sem um vermelhão. Também as passo branca como a cal, já que devo ter estourado com o capital solar aí aos 13 anos.
Este ano, por mera distracção (mania que ainda é Inverno!), já apanhei dois escaldões na cara. Nada doloroso, mas muito vermelho.
Nunca gostei daquela máxima de não pôr protector "porque se fica moreno mais depressa". Fico horrorizada com os escaldões que vejo e, infelizmente, com estes que apanhei.
E sei, acima de tudo, que um bronzeado não se consegue à força do escaldão. Pelo menos, no meu caso de alvura extrema.
Se falei do aspecto que tenho é exactamente porque não esperava sequer ficar morena ou com uma cor diferente, agora suja é que não!
E está respondido, querida Dulce. :)

quinta-feira, maio 11, 2006

Tons de pele

No fim-de-semana passado, em Portalegre (e o relato fica para mais tarde, que mete recordações do liceu e sanitas partidas), apanhei um escaldão na cara. Esqueci-me que já é quase Verão e que quando se pretende ficar a tarde toda de cara para o sol, à espera de ciclistas, é melhor pôr protector.
Passei o fim-de-semana de nariz vermelho, qual Zé Povinho, e o início da semana a tentar disfarçar o ar de embriagada.
Agora que o pior já passou, pareço suja. O nariz mais escuro, que foi o mais afectado, e o resto da cara com ar sujo. Sujo.
Ou já não estou habituada a estar morena ou tenho a cara suja.
Sem comentários.

quarta-feira, maio 10, 2006

E agora

vou lavar o cabelo, que esta conversa de piolhos encheu-me de comichões.

Um gajo

com piolhos atropela um surdo. Porque só mesmo um gajo muito porco, que ainda tem piolhos no fim da adolescência é que atropela, of all people, um surdo.
Agora digam que o CSI não é verosímil!

100 juízo

Eu cá sei quem vai adorar, amar este teste, sei, sei. Mas não digo.
Toma , que eu sou um coraçãozinho de manteiga, não desfazendo.

*Via 100nada, que eu sozinha não sei fazer links no título.

Selos ou parecê-los?

Ora eu cá sempre achei isso dos selos uma grande seca, to say the least. Que raio de actividade lambedora, sinceramente. Um bocadinho abichanado, ó meus amigos.
E aqui está uma mão cheia de boas razões para concordarem comigo.
Há situações em que mais vale parecê-los!


(Agora que o meu cérebro passou a funcionar na sua capacidade normal, aí uns 10%, lembrei-me que tenho rádio no telemóvel - a tecnologia é espantástica - e lá trouxe o auricular para ouvir uma musiquinha no comboio. Não é preciso dizer que as notícias de todas as rádios que sintonizei estavam hoje muito filatélicas, pois não?)

Soluções

Ontem arrumei a secretária, que estava povoada de papéis que aqui vou largando todos os dias, demasiado cansada para decidir o que fazer com eles, apenas com força suficiente para esvaziar a carteira (ah pois, senão haviam de ver o caos que era a dita).
Confesso que foi uma arrumação muito superficial, porque só separei papéis importantes dos que podiam ir para a reciclagem/lixo (incluo neste último os recibos térmicos - já ficais a saber como se faz -, os post-its e os envelopes de janela, que ainda não me habituei a arrancar o plastiquinho) e nem sequer arquivei os que o deviam ter sido. (Azar, logo à noite há mais.)
Mas já ajuda!
Hoje levantei-me cedo (ou melhor, a horas, que esta semana já foi invadida pelo bichinho do "Deixa-me dormir mais cinco minutos") porque precisava de ir importunar uma senhora ao Hospital da Cuf, mas deu-me a preguiça. (É, portanto, pouco mal e bem gemido.)
Aproveitei mas é para ficar aqui no pc (que saudades que tinha dele, já nem sabia bem escrever neste teclado), ver mails e blogs, que o meu combo pc+internet é bem melhor que o do trabalho, olá se é!
Agora tenho 3 minutos para sair de casa.

Bom dia e até logo!

terça-feira, maio 09, 2006

Psst!

É só para dizer que lá mais para baixo há um post que ficou perdido na semana passada. Sorry about that!

Descanso

O jantar está feito (é batota, que são os restos de ontem), só falta fazer a salada, já lavada.
Fui às compras hoje, porque amanhã tenho menos tempo, e já sei o que vou cozinhar amanhã (ele ajuda, que tem imenso jeito para tortas de ovos).
Desisto da ideia de lavar o cabelo (eu sei, porquita) e aqui estou, futilmente, a ver a Oprah, porque exige pouco trabalho cerebral e entretém, que eu adoro saber das dívidas dos outros. (Má, má, és má!)

Regalem-se lá com os três (três!!) posts de hoje, que eu já andava com sentimentos de culpa por negligenciar o blog.

Eles vêm

ter comigo e dizem coisas como "Olá, chamo-me António e tenho um excelente nível de Francês" ou "O meu nome é Rita e tenho três cursos superiores", ou ainda "Sou o Bruno e dou aulas há mais de vinte anos", mas nunca têm cara, ou têm, mas não interessa.
Não sou eu que os chamo, eles aparecem do nada, como estranhos que me abordam no meio da rua, mas sucedem-se, parece que se põem numa fila invísivel, apertam-me a mão e sorriem, dizem uma frase e vão-se.
Pelo meio, há uns que têm óculos e cabelos escuros e uma vassoura na mão e perseguem alguém muito feio, apanham pedras e gritam em inglês britânico.

Concluindo: os meus sonhos estão povoados do trabalho que faço todos os dias e das leituras que me ocupam no comboio.

Uma queixinhas é uma queixinhas é uma queixinhas

Fartinha, fartinha de auto-comiserações, só venho cá dizer que a razão pela qual não tenho aparecido é estar morta de cansaço. Ponto final, parágrafo.
À medida que me vou instalando na minha nova vida, vou tendo mais disponibilidade mental para escrever. (É preciso ver que eu passava o dia inteiro sem fazer nenhum, ó gentes!)

Agradecida pela compreensão,

atenciosamente me subscrevo.

A Direcção do Isto é de Joana

sexta-feira, maio 05, 2006

Semana emotiva ou estou a dar em doida

Em pesquisa de informações universitárias (para o trabalho, para o trabalho!), abro o site da UTAD. Não resisto e vejo o mapa do Campus. Vêm-me as lágrimas à ideia (aos olhos não, que parece mal), de saudades.
As memórias à distância são sempre cor-de-rosa.

Dia 3

Ao fim do segundo dia, parecia que já tinha passado uma semana. Ao fim do terceiro e a caminho do fim da primeira semana de trabalho, parece um mês. Como já sei como são as coisas, daqui para a frente o tempo inverte-se, as semanas passam a correr e, de repente, já lá foram uns meses, no que pareceu ser meia dúzia de dias.
O horário "Nestum", como diz uma amiga minha, é que não presta para nada...

E agora vou dormir, que a hora da caminha chega sempre depressa demais.

quinta-feira, maio 04, 2006

Dia 2

Parece que me bateram. O relógio biológico ainda não se acertou com o que toca de manhã às 7h, e não ajuda eu não ir dormir a horas decentes.
Quanto ao trabalho, hoje foi claramente o dia 2. (E para todos os que se possam ter preocupado com o post de ontem, don't. Comigo é mesmo assim e, tipicamente, passa depressa. Suponho que o primeiro dia a doer me traga uma perspectiva mais fresca para os restantes. Por comparação, os outros dias começam logo melhor.)

Devagar se vai ao longe e deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer, que eu só tenho um metro e sessenta.

terça-feira, maio 02, 2006

Dia 1

O lado mau: Foi um péssimo dia, como todos os (meus) primeiros dias de trabalho.

O lado bom: Foi um péssimo dia, como todos os (meus) primeiros dias de trabalho.

Primeiras impressões não há, que a impressora esteve todo o dia de mau humor, mesmo à minha frente.

No dia do Trabalhador

sofre-se por antecipação o dia de trabalho de amanhã.
(Ai, canerbos*!)

*Devidamente roubado.