ter comigo e dizem coisas como "Olá, chamo-me António e tenho um excelente nível de Francês" ou "O meu nome é Rita e tenho três cursos superiores", ou ainda "Sou o Bruno e dou aulas há mais de vinte anos", mas nunca têm cara, ou têm, mas não interessa.
Não sou eu que os chamo, eles aparecem do nada, como estranhos que me abordam no meio da rua, mas sucedem-se, parece que se põem numa fila invísivel, apertam-me a mão e sorriem, dizem uma frase e vão-se.
Pelo meio, há uns que têm óculos e cabelos escuros e uma vassoura na mão e perseguem alguém muito feio, apanham pedras e gritam em inglês britânico.
Não sou eu que os chamo, eles aparecem do nada, como estranhos que me abordam no meio da rua, mas sucedem-se, parece que se põem numa fila invísivel, apertam-me a mão e sorriem, dizem uma frase e vão-se.
Pelo meio, há uns que têm óculos e cabelos escuros e uma vassoura na mão e perseguem alguém muito feio, apanham pedras e gritam em inglês britânico.
Concluindo: os meus sonhos estão povoados do trabalho que faço todos os dias e das leituras que me ocupam no comboio.
Sem comentários:
Enviar um comentário