Mas para já fico-me pela diferença.
Um ano que foi maior que os seus 12 meses acabou de forma algo negra.
Parece que todas as desgraças se concentraram nos últimos dias de Dezembro, assim a ver se chateavam menos.
A saber: dia 24 recebo a notícia de que a cunhada do meu padrinho está a morrer.
No dia seguinte, de manhã, o susto do irresponsável da família.
No domingo, dia 28, o meu avô é trazido para o Porto por ter piorado.
Passo essa madrugada a vomitar por causa da intoxicação alimentar que correu mais do que uma mesa do restaurante culpado.
Na segunda à tarde, a notícia final de que a Graça tinha morrido.
E, sem dia definido, mas a marcar o fim de 2008, a promessa do que podia ter sido e não foi.
Ou como às vezes tudo parece encaixar e ficamos tão felizes, só para depois se desmoronar como um puzzle de peças danificadas.
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