numa instituição privada de saúde cá no Porto.
Proliferam os símbolos religiosos e, depois de eu lhe dar o iogurte do lanche, entra no quarto uma freira com ar metediço, como todas têm, que lhe fala em tom paternalista, como todas falam.
"Então, Sr. Manuel, quer-se sentar? Ou ainda não são horas?"
(Como se houvesse horas para sentar, santa Barbara Cook!)
O meu avô, de 94 anos, já quase cego, com um só pulmão a funcionar desde há muitos anos, agora com a respiração muito dificultada pela pneumonia, responde-lhe, no seu melhor estilo trasmontano
"Pra qué?"
Acho que o meu avô também não pode com freiras.
Fofo!
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