e não há gás para cozinhar, pede-se ajuda aos cafés e restaurantes da zona.
Depois de um lanche muito agradável (já não ia à Petúlia há quê, 10 anos? Ultimamente parece ser a medida de tudo...)
com amigos de Lisboa (ok, dois dos três são de Coimbra, mas foi lá que os conheci)
e de ir levar o tipo mais pedinchão e rabugento ao metro para ir apanhar o comboio (agora é tarde, tivesses dito antes e talvez ainda houvesse bilhetes),
corri para o Food e encontrei panelas e gente na rua, o restaurante coberto de pó e em obras, e o gás... cortado.
Duas panelas, uma com massa e a outra com a bolonhesa de soja, um café e um restaurante amigos o suficiente para ajudar. Ficou por fazer o arroz doce, claro.
A confusão instala-se um pouco quando vamos dar comida sem termos jantado, parece que ficamos com mais "clientes" e nunca mais é a nossa vez.
Não sei do Sr. Fernando, não fui lá mas disseram-me que não estava no sítio do costume. Deve ter ido de férias.
Não vi o Sr. Manuel, mas vi os Samaritanos que têm café que é cevada.
Fomos para Júlio Dinis porque a comida já era pouca e, de facto, houve queixas.
Felizmente os Samaritanos vinham já atrás de nós.
Foi uma despedida estranha, tudo fora dos eixos. O Food é mesmo assim.
Até Setembro!
quinta-feira, agosto 07, 2008
quarta-feira, agosto 06, 2008
SW
Eu que nunca gostei dos 4 eixos extra da rosa-dos-ventos, ganhei agora uma nova estima pela direcção SW. E um passe duplo para os quatro dias do festival mais preenchido dos últimos tempos.
Tantos concertos, so little time.
Não vou de comboio, mas se fosse, seria por isto.
"Prefiro ir de comboio até ao Sudoeste TMN 2008 porque no comboio cabem os meus amigos todos, há tempo para conversar e rir, apreciar o país lindo que temos e contribuir para que se mantenha assim, viajando de forma consciente e amiga do ambiente com a CP."
Uma semana depois, Super Bock Surf Fest. A ver vamos se a frase que enviei será vencedora como esta.
Prometo (mais à minha irmã emigrante que aos restantes, porque me obrigou a jurar) reportagem exaustiva com fotografias.
Não prometo (porque me esperam quatro dias de muita farra e nem vou entrar em pormenores para não chocar ninguém) dizer nada de coerente. O normal, portanto.
Tantos concertos, so little time.
Não vou de comboio, mas se fosse, seria por isto.
"Prefiro ir de comboio até ao Sudoeste TMN 2008 porque no comboio cabem os meus amigos todos, há tempo para conversar e rir, apreciar o país lindo que temos e contribuir para que se mantenha assim, viajando de forma consciente e amiga do ambiente com a CP."
Uma semana depois, Super Bock Surf Fest. A ver vamos se a frase que enviei será vencedora como esta.
Prometo (mais à minha irmã emigrante que aos restantes, porque me obrigou a jurar) reportagem exaustiva com fotografias.
Não prometo (porque me esperam quatro dias de muita farra e nem vou entrar em pormenores para não chocar ninguém) dizer nada de coerente. O normal, portanto.
A poucas horas
da minha última distribuição de Agosto, registo a da semana passada.
Tivemos a companhia dos miúdos espanhóis que passavam férias com a família do restaurante.
Não tiveram muita sorte com o dia, era a última quarta-feira do mês, dia de jantar especial por trás da Câmara Municipal, e por isso tínhamos poucos "clientes".
Ainda assim, pude apresentar-lhes o Sr. Fernando, cujas razões para não ir ter connosco à carrinha fiquei a conhecer.
"Não gosto de me misturar com aquela gente", disse-me.
Eu, que já vou habituada a tudo, encolhi os ombros e pensei 'tá bem.
Voltámos para levar mais um prato a um segundo senhor que dormia ao lado do Sr. Fernando, um que se dizia cunhado dele (não era) e que se queixava de gangrena na perna (não me pareceu, mas eu não sou médica...).
Por esta altura os miúdos deliravam e queriam dar comida a tudo o que mexesse. Perseguimos um sem-abrigo porque eles queriam à viva-força dar-lhe de comer, só desistiram quando ele se foi embora e vimos metade do hamburguer do jantar no chão. Mal empregado.
Vieram connosco ao Carregal e ajudaram a transportar os quatro pratos de comida, copos de sumo e pacotes de bolachas que levávamos pela lógica "dois no Sto. António, dois na Rua da Restauração". Saíram-nos furadas as contas e acabámos por só entregar dois pratos.
Felizmente o Sr. Manuel arranjou umas calças novas, de ganga, que ainda não deve ter tido a oportunidade de rasgar, pelo que não houve nada ao léu para ninguém.
Os miúdos faziam toneladas de perguntas e pediam-me para perguntar em português tudo o que queriam saber. Foi assim que soube do Sr. Fernando e foi assim que soube que o Sr. Manuel perdeu a perna porque o atropelaram.
Falei espanhol que me fartei, aprendi novas palavras (que acho que já esqueci) e percebi que ser babysitter de 5 putos com idades entre os 8 e os 14 anos é dureza. Felizmente o pai levou-os para casa e nós fomos para o Aleixo mais descansados.
No Aleixo, como sempre, estava tudo muito agitado, nervoso. Valeu o "trabalhador", o que fica à coca da bófia e grita uma palavra de aviso quando ela aparece, que nos fez rir a todos.
Continuamos a ser imensos, mas desta vez pude servir pratos.
Eu gosto de servir pratos.
Tivemos a companhia dos miúdos espanhóis que passavam férias com a família do restaurante.
Não tiveram muita sorte com o dia, era a última quarta-feira do mês, dia de jantar especial por trás da Câmara Municipal, e por isso tínhamos poucos "clientes".
Ainda assim, pude apresentar-lhes o Sr. Fernando, cujas razões para não ir ter connosco à carrinha fiquei a conhecer.
"Não gosto de me misturar com aquela gente", disse-me.
Eu, que já vou habituada a tudo, encolhi os ombros e pensei 'tá bem.
Voltámos para levar mais um prato a um segundo senhor que dormia ao lado do Sr. Fernando, um que se dizia cunhado dele (não era) e que se queixava de gangrena na perna (não me pareceu, mas eu não sou médica...).
Por esta altura os miúdos deliravam e queriam dar comida a tudo o que mexesse. Perseguimos um sem-abrigo porque eles queriam à viva-força dar-lhe de comer, só desistiram quando ele se foi embora e vimos metade do hamburguer do jantar no chão. Mal empregado.
Vieram connosco ao Carregal e ajudaram a transportar os quatro pratos de comida, copos de sumo e pacotes de bolachas que levávamos pela lógica "dois no Sto. António, dois na Rua da Restauração". Saíram-nos furadas as contas e acabámos por só entregar dois pratos.
Felizmente o Sr. Manuel arranjou umas calças novas, de ganga, que ainda não deve ter tido a oportunidade de rasgar, pelo que não houve nada ao léu para ninguém.
Os miúdos faziam toneladas de perguntas e pediam-me para perguntar em português tudo o que queriam saber. Foi assim que soube do Sr. Fernando e foi assim que soube que o Sr. Manuel perdeu a perna porque o atropelaram.
Falei espanhol que me fartei, aprendi novas palavras (que acho que já esqueci) e percebi que ser babysitter de 5 putos com idades entre os 8 e os 14 anos é dureza. Felizmente o pai levou-os para casa e nós fomos para o Aleixo mais descansados.
No Aleixo, como sempre, estava tudo muito agitado, nervoso. Valeu o "trabalhador", o que fica à coca da bófia e grita uma palavra de aviso quando ela aparece, que nos fez rir a todos.
Continuamos a ser imensos, mas desta vez pude servir pratos.
Eu gosto de servir pratos.
terça-feira, agosto 05, 2008
Sempre gostei de provérbios
E agora invento-os.
"Quem não me merece não me pode ter."
Empresto de mantra a quem quiser, sirvam-se.
"Quem não me merece não me pode ter."
Empresto de mantra a quem quiser, sirvam-se.
segunda-feira, agosto 04, 2008
Dez anos volvidos
voltei a Paredes de Coura.
Por todo o lado via o outro, o de '98 com a Mana, lembrei coisas que nem sabia que ainda cá tinha, o telemóvel emprestado ao irmão da amiga encontrado por acaso, a mesma amiga que agora voltou a estar perto, a mãe cibernética que conhecemos em carne e osso na última noite, o palco ao fundo da descida.
Pensei em quanto teria custado o bilhete e quem o terá pago. O deste ano foi grátis e tenho a certeza que foi a irmã que pagou o de há 10 anos.
Lembrei-me, infelizmente, da estrada que nos leva até ao mais bonito festival deste país, as árvores, o sol ainda a aquecer e nós deitadas no tapete de relva artificial (há 10 anos não havia nada disto), planos para levar uma placa com nome sueco da estrada como recordação na volta e as mesmas good vibes de '98 no ar.
Cumpri algumas tradições: finos, fumantes, cachorro quando a fome apertou. (Não tinha valium, lamento.)
No regresso, mais do que planeado e recordado com carinho, a filha-companheira-de-festivais-ganha-bilhetes-para-tudo dormia a sono solto enquanto eu ouvia a PJ aos berros, Dry como há 10 anos, mas desta vez era eu que conduzia com os vidros abertos e o cigarro na mão.
Levei-a comigo no coração e ela esteve sempre lá. (Estava um frio do caraças, não estava?)
Por todo o lado via o outro, o de '98 com a Mana, lembrei coisas que nem sabia que ainda cá tinha, o telemóvel emprestado ao irmão da amiga encontrado por acaso, a mesma amiga que agora voltou a estar perto, a mãe cibernética que conhecemos em carne e osso na última noite, o palco ao fundo da descida.
Pensei em quanto teria custado o bilhete e quem o terá pago. O deste ano foi grátis e tenho a certeza que foi a irmã que pagou o de há 10 anos.
Lembrei-me, infelizmente, da estrada que nos leva até ao mais bonito festival deste país, as árvores, o sol ainda a aquecer e nós deitadas no tapete de relva artificial (há 10 anos não havia nada disto), planos para levar uma placa com nome sueco da estrada como recordação na volta e as mesmas good vibes de '98 no ar.
Cumpri algumas tradições: finos, fumantes, cachorro quando a fome apertou. (Não tinha valium, lamento.)
No regresso, mais do que planeado e recordado com carinho, a filha-companheira-de-festivais-ganha-bilhetes-para-tudo dormia a sono solto enquanto eu ouvia a PJ aos berros, Dry como há 10 anos, mas desta vez era eu que conduzia com os vidros abertos e o cigarro na mão.
Levei-a comigo no coração e ela esteve sempre lá. (Estava um frio do caraças, não estava?)
sexta-feira, agosto 01, 2008
No Gchat com a IR(e)MÃ
Falamos de uma amiga dela
eu: ai, balha-me sto ambrósio
mas ela tem assim tanta necessidade de um homem
ela: ela anda entusiasmadíssima
eu: que tem de ficar com um traste em part-time?
eu: ai, balha-me sto ambrósio
mas ela tem assim tanta necessidade de um homem
ela: ela anda entusiasmadíssima
eu: que tem de ficar com um traste em part-time?
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