voltei a Paredes de Coura.
Por todo o lado via o outro, o de '98 com a Mana, lembrei coisas que nem sabia que ainda cá tinha, o telemóvel emprestado ao irmão da amiga encontrado por acaso, a mesma amiga que agora voltou a estar perto, a mãe cibernética que conhecemos em carne e osso na última noite, o palco ao fundo da descida.
Pensei em quanto teria custado o bilhete e quem o terá pago. O deste ano foi grátis e tenho a certeza que foi a irmã que pagou o de há 10 anos.
Lembrei-me, infelizmente, da estrada que nos leva até ao mais bonito festival deste país, as árvores, o sol ainda a aquecer e nós deitadas no tapete de relva artificial (há 10 anos não havia nada disto), planos para levar uma placa com nome sueco da estrada como recordação na volta e as mesmas good vibes de '98 no ar.
Cumpri algumas tradições: finos, fumantes, cachorro quando a fome apertou. (Não tinha valium, lamento.)
No regresso, mais do que planeado e recordado com carinho, a filha-companheira-de-festivais-ganha-bilhetes-para-tudo dormia a sono solto enquanto eu ouvia a PJ aos berros, Dry como há 10 anos, mas desta vez era eu que conduzia com os vidros abertos e o cigarro na mão.
Levei-a comigo no coração e ela esteve sempre lá. (Estava um frio do caraças, não estava?)
Obrigada por me teres levado contigo no "heart" e por teres pago o bilhete virtual. :-P Nao me lembro se fui eu quem pagou o de ha 10 anos, mas se fui, you were very welcome. E o ritual de ouvir PJ no regresso quase compensou a ausencia de Valium, este ano... :-P
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