Vale a pena pedir? A vida dá-nos tanta coisa.
Se não pedirmos, ficamos à mercê dela.
Mas se pedirmos e não conseguirmos, ficamos à mercê de quê?
Ter o comando da nossa vida é pedir o que queremos. Mas é mais. É trabalhar para isso, lutar e construir.
Aceitar o que a vida nos dá, quando mais não podemos fazer.
Às vezes é quando não pedimos que a vida nos dá aquilo que queríamos. Às vezes vem tarde.
Ou então não, vem quando tem de vir e deve ser apreciado como tal.
Hoje: aprender a aceitar o que a vida me dá e com isso construir o futuro.
O que vale é que vai ser noite de saída e convívio, para ajudar a aligeirar.
Bom fim-de-semana!
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
Postcards from Italy
Se eu pudesse pôr em palavras as sensações que me tomam quando ouço a voz e os intrumentos alinhados, seria o mais belo post de sempre.
Assim, digo só que me embala, impele e revitaliza.
A alegria vem da tripa, mas também vem da música.
Assim, digo só que me embala, impele e revitaliza.
A alegria vem da tripa, mas também vem da música.
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
O taxista
abre o jornal enquanto esperamos pelo meu colega e pergunta
"A senhora acredita nos signos?"
a senhora está no céu, apetece-me responder, mas
"Não, não acredito",
se calhar é por ter ascendente em Leão.
"A senhora acredita nos signos?"
a senhora está no céu, apetece-me responder, mas
"Não, não acredito",
se calhar é por ter ascendente em Leão.
Hoje de manhã
Na loja do cidadão, finanças.
Juro que a senhora da tesouraria acabou de pedir o "cartão de contribuinte do proprietário" como se fosse o INEM a falar com os Bombeiros de Mafamude.
Acho que se calhar vi o vídeo vezes a mais...
Juro que a senhora da tesouraria acabou de pedir o "cartão de contribuinte do proprietário" como se fosse o INEM a falar com os Bombeiros de Mafamude.
Acho que se calhar vi o vídeo vezes a mais...
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
You got your Cherry Bomb
Um momento happy-go-lucky. Life's good.
Para ficar registado e servir para alturas mais sérias.
Talvez esta não seja a razão exacta, mas suponho que nos seja mais fácil guardar os momentos maus, ao contrário dos bons, tão efémeros, não porque os maus não o sejam também, mas porque o nosso cérebro estabelece mais ligações perante um evento mau ou algo negativo do que perante um positivo.
Chama-se aprender com os erros e um erro muito comum é agarrarmo-nos a eles como se fossem toda a realidade.
Silly people.
Para ficar registado e servir para alturas mais sérias.
Talvez esta não seja a razão exacta, mas suponho que nos seja mais fácil guardar os momentos maus, ao contrário dos bons, tão efémeros, não porque os maus não o sejam também, mas porque o nosso cérebro estabelece mais ligações perante um evento mau ou algo negativo do que perante um positivo.
Chama-se aprender com os erros e um erro muito comum é agarrarmo-nos a eles como se fossem toda a realidade.
Silly people.
terça-feira, fevereiro 26, 2008
O outro lado
Agora percebo, sim, vi a luz do isqueiro.
Nada bom, na verdade.
Mas eu acho que só assim se pode perceber um fumador e é claro que agora vou fingir que é tudo pelo nosso Benfica e pela empatia pelos outros.
Ahahah! Nem a mim me convenço, por isso não espero convencer ninguém.
Aos corações petrificados, sosseguem: ainda não compro.
Nada bom, na verdade.
Mas eu acho que só assim se pode perceber um fumador e é claro que agora vou fingir que é tudo pelo nosso Benfica e pela empatia pelos outros.
Ahahah! Nem a mim me convenço, por isso não espero convencer ninguém.
Aos corações petrificados, sosseguem: ainda não compro.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Aceitar os factos da vida II
Andava aqui à procura de uma referência minha à vodka preta e aos efeitos nefastos que parece ter no meu corpo, mas depois de passar o blog a pente mais ou menos grosso, concluo que não, nunca tinha dito como a vodka preta me dá a volta à tripa.
Tudo para dizer que no sábado cheguei à brilhante conclusão que não é a vodka preta.
É a vodka. Ponto.
Tudo para dizer que no sábado cheguei à brilhante conclusão que não é a vodka preta.
É a vodka. Ponto.
domingo, fevereiro 24, 2008
Aceitar os factos da vida
Quem se deita às 10h30 não tem sábado.
Se sais da discoteca às 9h da manhã, é claro que é de dia!
Se sais da discoteca às 9h da manhã, é claro que é de dia!
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
O debate que faltava
É talvez o maior debate de todos, rei dos debates, questão fulcral para a vida de todos nós.
Tulicreme ou Nutella?
Dou a palavra aos apoiantes de Nutella, por sorteio.
Tulicreme ou Nutella?
Dou a palavra aos apoiantes de Nutella, por sorteio.
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
É engraçado
como quando se começa a arrumar uma coisa (e só íamos mesmo arrumar aquilo), se torna de repente inevitável arrumarmos o resto. Nem que seja porque depois a confusão destoa do que já arrumámos.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
A casa
A casa é grande e tem muitos quartos, mas a cozinha é o centro de tudo.
A mesa acolhe-os a todos, cada um com o seu feitio e vida, cada um vindo de seu canto, cada um com a sua própria família.
É inverno, deve ser Natal.
Eles vão chegando e o frio da rua desaparece no momento em que passam a porta grande.
O calor, os cheiros, os sons.
Deve haver crianças, não sei. Se calhar não.
Só eles são mais de 9, talvez 10.
Falam alto e atropelam-se muito uns aos outros, é claro que há zangas, mas há sempre reconciliação - há alegria.
A lareira nas costas da mesa, o jantar servido.
Entre os irmãos, o humor e a cumplicidade de sempre.
Às vezes também é Verão e aí a cozinha perde protagonismo para o jardim das traseiras, onde há sombra e árvores e crianças, afinal há crianças, a brincar e a pedir mimos.
Há sumos frescos em jarras bojudas e pesadas e todas as refeições parecem piqueniques.
Alguns aborrecem-se, claro, lêem-se livros e rabuja-se, mas dão-se grandes passeios, visitam-se as vacarias da família, à noite há sempre filmes e rambóia até às tantas.
O tempo passa devagar, mas depressa é hora de partir novamente.
Por muito longe que estejam uns dos outros, regularmente voltam à casa partida para receber dois mimos e recarregar o núcleo.
A minha família idealizada é um livro da Anita.
A mesa acolhe-os a todos, cada um com o seu feitio e vida, cada um vindo de seu canto, cada um com a sua própria família.
É inverno, deve ser Natal.
Eles vão chegando e o frio da rua desaparece no momento em que passam a porta grande.
O calor, os cheiros, os sons.
Deve haver crianças, não sei. Se calhar não.
Só eles são mais de 9, talvez 10.
Falam alto e atropelam-se muito uns aos outros, é claro que há zangas, mas há sempre reconciliação - há alegria.
A lareira nas costas da mesa, o jantar servido.
Entre os irmãos, o humor e a cumplicidade de sempre.
Às vezes também é Verão e aí a cozinha perde protagonismo para o jardim das traseiras, onde há sombra e árvores e crianças, afinal há crianças, a brincar e a pedir mimos.
Há sumos frescos em jarras bojudas e pesadas e todas as refeições parecem piqueniques.
Alguns aborrecem-se, claro, lêem-se livros e rabuja-se, mas dão-se grandes passeios, visitam-se as vacarias da família, à noite há sempre filmes e rambóia até às tantas.
O tempo passa devagar, mas depressa é hora de partir novamente.
Por muito longe que estejam uns dos outros, regularmente voltam à casa partida para receber dois mimos e recarregar o núcleo.
A minha família idealizada é um livro da Anita.
Há já algum tempo atrás
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias
Foi na Roménia em 1987, mas podia ter sido em Portugal em 1997. Ou em 2007.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Sou eu que sou infantil
ou pão com tulicreme e Ornatos a tocar é um fim de dia bem passado?
"Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã..."
"Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã..."
Coisas
Leva qualquer eu a meu dia
Dá-me paz eu só quero estar bem
Foi só mais um quarto uma cama
No meu sonho era tudo o que eu queria
Quando alguém deixar de viver aqui
Espera que ao voltar seja para ti
Nada vai ser fácil
Nunca foi
Quando alguém deixar de te dar amor
Pensa que há quem viva do teu calor
Hoje é só um dia
E vai voltar amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São só coisas
Se uma voz nos diz que é viver em vão
Pra que raio fiz eu esta canção
E se o fim é certo
Eu quero estar cá amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São só coisas
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é com voltar a dizer
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é com voltar a dizer
Eu estou quase a viver
Ornatos Violeta, "O Monstro Precisa de Amigos"
Dá-me paz eu só quero estar bem
Foi só mais um quarto uma cama
No meu sonho era tudo o que eu queria
Quando alguém deixar de viver aqui
Espera que ao voltar seja para ti
Nada vai ser fácil
Nunca foi
Quando alguém deixar de te dar amor
Pensa que há quem viva do teu calor
Hoje é só um dia
E vai voltar amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São só coisas
Se uma voz nos diz que é viver em vão
Pra que raio fiz eu esta canção
E se o fim é certo
Eu quero estar cá amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São só coisas
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é com voltar a dizer
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é com voltar a dizer
Eu estou quase a viver
Ornatos Violeta, "O Monstro Precisa de Amigos"
Condições Climáticas
Lisboa transformou-se num ovo Kinder: cada dia, uma surpresa!
Hoje abri a janela e vi o Willy Fog.
Hoje abri a janela e vi o Willy Fog.
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
ela chorou
durante todo o almoço. primeiro silenciosamente, as lágrimas a caírem ordenadas no prato, as pessoas à sua volta sem se darem conta. depois com soluços e sons e tremores do corpo, e à medida que as pessoas no restaurante se apercebiam do choro dela, surgiam as caras de choque, o horror pelo que viam. finalmente, uma pessoa não conseguiu impedir o vómito. logo a seguir outra, depois outra e mais outra, até que todos no restaurante fugiam ao cheiro e ao vómito mas, principalmente, fugiam do choro dela.
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Happy-go-lucky
Agora que leio para trás só me dá vontade de rir e nem sequer é da ganza, que não tenho.
Há assim uma espécie de energia e uma satisfação de sorriso aparvalhado que eu sei muito bem de onde veio, mas não conto, porque sim, tenho mau-feitio e sou rezingona e sou uma excelente pessimista disfarçada, mas é meu, é tudo meu e inteiro e bom.
Ok, agora sim, parece que fumei umas coisas, mas é mentira porque nem tabaco, que o Ivo é egoísta e não partilha, "ai, tu não fumas", pois não, por isso é que não tenho tabaco!
Não percebem nada.
Efeitos retardados da poncha já passada de ontem ou efeitos duradouros do melhor dia de não-namorados que já tive?
Não sei e não interessa.
Há assim uma espécie de energia e uma satisfação de sorriso aparvalhado que eu sei muito bem de onde veio, mas não conto, porque sim, tenho mau-feitio e sou rezingona e sou uma excelente pessimista disfarçada, mas é meu, é tudo meu e inteiro e bom.
Ok, agora sim, parece que fumei umas coisas, mas é mentira porque nem tabaco, que o Ivo é egoísta e não partilha, "ai, tu não fumas", pois não, por isso é que não tenho tabaco!
Não percebem nada.
Efeitos retardados da poncha já passada de ontem ou efeitos duradouros do melhor dia de não-namorados que já tive?
Não sei e não interessa.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Alinhada
Encontro o caminho. Minto.
Sigo o caminho, com dúvidas, mas sempre com certezas também.
Encontro o que pretendo. Estou partida mas tenho arranjo.
Mais do que isso, tenho a cola que preciso para ser inteira novamente. E está tudo cá dentro.
Dedicação.
O meu jardim é verde vibrante e tem cães cor de areia da praia onde os passeio.
Não é só a couraça que é forte.
Sigo o caminho, com dúvidas, mas sempre com certezas também.
Encontro o que pretendo. Estou partida mas tenho arranjo.
Mais do que isso, tenho a cola que preciso para ser inteira novamente. E está tudo cá dentro.
Dedicação.
O meu jardim é verde vibrante e tem cães cor de areia da praia onde os passeio.
Não é só a couraça que é forte.
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Manhattan
Acabado em 7 e tão parecido, mas em metades.
Junta-se a Tracy e a Mary and there you have it, my personal hell.
Men suck, mas se não existissem, tínhamos de os inventar.
You gotta take the good with the bad and know your colours!
Ontem ocorreu-me que todo o meu humor, no mais lato sentido possível, vem de filmes.
Muito do Woody, o filósofo, mas tanto de tantos lados.
Sou uma esponja e as coisas ficam, with a little heyschia.
Valorizam-se as pessoas que dizem "ze last one", quando poderiam dizer uma tão grande panóplia de coisas.
Brilliant minds think alike? Ahah!
Junta-se a Tracy e a Mary and there you have it, my personal hell.
Men suck, mas se não existissem, tínhamos de os inventar.
You gotta take the good with the bad and know your colours!
Ontem ocorreu-me que todo o meu humor, no mais lato sentido possível, vem de filmes.
Muito do Woody, o filósofo, mas tanto de tantos lados.
Sou uma esponja e as coisas ficam, with a little heyschia.
Valorizam-se as pessoas que dizem "ze last one", quando poderiam dizer uma tão grande panóplia de coisas.
Brilliant minds think alike? Ahah!
Gostar de Mulheres - o início
Começo pela melhor, talvez. O que quer dizer que a partir daqui é sempre a descer.
Idealmente, a fotografia devia ser uma stillshot do Manhattan, do Woody Allen, onde ela estava linda de uma forma indescritível.
Como não encontrei o que pretendia e isto, a bem dizer, uma pessoa trabalha, fica esta.
Um dia quando me dedicar em exclusivo a isto, talvez ponha a imagem dela que pretendia.
Idealmente, a fotografia devia ser uma stillshot do Manhattan, do Woody Allen, onde ela estava linda de uma forma indescritível.
Como não encontrei o que pretendia e isto, a bem dizer, uma pessoa trabalha, fica esta.
Um dia quando me dedicar em exclusivo a isto, talvez ponha a imagem dela que pretendia.
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Octoverme do dia:
(e porque eu gosto mais da palavra com o erro original, faz-me lembrar uma figura geométrica viscosa)
Hey There Delilah, Plain White T's (para começar em grande).
A culpa é do Artur!
Hey There Delilah, Plain White T's (para começar em grande).
A culpa é do Artur!
Hoje inicio
duas categorias novas. Ambas plagiadas, como convém.
Ambas sem compromisso, como é costume.
A primeira, copiadíssima do meu caro amigo m. (ou q.? não sei, mas acho que é o m.), fala de música. Não da que interessa, mas da que não se consegue desligar.
A segunda, e adaptada, fala de mulheres. Copiada da Voz do Deserto (sem autorização, peço desculpa pelo abuso).
Não se entusiasmem que isto não é tão bom como parece.
Vamos lá, então.
Ambas sem compromisso, como é costume.
A primeira, copiadíssima do meu caro amigo m. (ou q.? não sei, mas acho que é o m.), fala de música. Não da que interessa, mas da que não se consegue desligar.
A segunda, e adaptada, fala de mulheres. Copiada da Voz do Deserto (sem autorização, peço desculpa pelo abuso).
Não se entusiasmem que isto não é tão bom como parece.
Vamos lá, então.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Há vida em Lisboa
às 7h da manhã de um qualquer Domingo. Que camas más devem ter os Lisboetas.
Talvez só fosse Domingo no mundo...
Talvez só fosse Domingo no mundo...
Sim,
o Afonso Henriques conquistou Lisboa. E depois sou eu que não sei nada de História!
Pelos vistos sou melhor guia turística do que pensava.
Verdade seja dita, já tenho um certo traquejo, tanto Erasmus, tanto estrangeiro, eu com a minha mania de ser extra-simpática com alguém só por ser estrangeiro(a).
Mas não volto ao Convento do Carmo, que há para lá muita gente.
Pelos vistos sou melhor guia turística do que pensava.
Verdade seja dita, já tenho um certo traquejo, tanto Erasmus, tanto estrangeiro, eu com a minha mania de ser extra-simpática com alguém só por ser estrangeiro(a).
Mas não volto ao Convento do Carmo, que há para lá muita gente.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Mais macio
Se calhar é só a minha cabeça a inventar coisas para não ter de pensar no dinheiro que lá deixei, primeira revisão gratuita o tanas!, não há nada gratuito nesta vida ou não sabias?, mas parece-me que o bicho ronrona com mais suavidade.
Crer é poder, that's what I say.
Crer é poder, that's what I say.
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Entra-se
no Carrefour de Telheiras e de repente está-se no Continente do Colombo.
Mas não, não se está, está-se no Continente de Telheiras, o que dá cabo da cabeça porque já não é o Carrefour mas ainda tem a disposição do Carrefour, só que com tanto uniforme do Continente, acabo a procurar vegetais na zona do pão e utensílios de cozinha pelo meio dos champôs, porque aquilo parece o Continente e o único Continente que conheço é o do Colombo e o GPS cerebral dá erro, há um pi-pi-pi irritante na cabeça e eu tenho de estar sempre a reajustar o mapa.
Rai's parta que estes tipos nem sequer têm boa massa italiana, a das caixinhas azuis e não me venham dizer que é a mais comercial, como se isto fosse sobre música e não sobre comida, que não é a melhor que se pode arranjar e que em Itália é que é, porque para já eu adoro aquelas caixinhas azuis e se um dia tenho a sorte de conhecer o génio que se lembrou de meter massa em caixinhas de cartão azul, acho que lhe dou um beijo, e depois, convenhamos, isto não é a Itália, se fosse estava cheio de italianos e Prada e Gucci e belas pastas fumegantes e cappuccinos a perder de vista e rúcula, muita rúcula com prosciutto e eu aqui só vejo portugueses que enchem os hipermercados a meio da tarde, mas esta gente não trabalha?
Mas não, não se está, está-se no Continente de Telheiras, o que dá cabo da cabeça porque já não é o Carrefour mas ainda tem a disposição do Carrefour, só que com tanto uniforme do Continente, acabo a procurar vegetais na zona do pão e utensílios de cozinha pelo meio dos champôs, porque aquilo parece o Continente e o único Continente que conheço é o do Colombo e o GPS cerebral dá erro, há um pi-pi-pi irritante na cabeça e eu tenho de estar sempre a reajustar o mapa.
Rai's parta que estes tipos nem sequer têm boa massa italiana, a das caixinhas azuis e não me venham dizer que é a mais comercial, como se isto fosse sobre música e não sobre comida, que não é a melhor que se pode arranjar e que em Itália é que é, porque para já eu adoro aquelas caixinhas azuis e se um dia tenho a sorte de conhecer o génio que se lembrou de meter massa em caixinhas de cartão azul, acho que lhe dou um beijo, e depois, convenhamos, isto não é a Itália, se fosse estava cheio de italianos e Prada e Gucci e belas pastas fumegantes e cappuccinos a perder de vista e rúcula, muita rúcula com prosciutto e eu aqui só vejo portugueses que enchem os hipermercados a meio da tarde, mas esta gente não trabalha?
terça-feira, fevereiro 05, 2008
No Carnaval
ninguém leva a mal o fumo indoors, ou então estamos a relaxar.
O mundo ontem não parava, por isso o meu mantra da noite foi "O mundo está parado, o mundo está parado".
E a rede do muro do jardim do bar a gozar comigo e a abanar-se toda.
Enfim.
Entrudámos. Como saídimos?
O mundo ontem não parava, por isso o meu mantra da noite foi "O mundo está parado, o mundo está parado".
E a rede do muro do jardim do bar a gozar comigo e a abanar-se toda.
Enfim.
Entrudámos. Como saídimos?
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Tirei os pêlos
No banho, a água toca-me mas não a sinto. Pele de lagarto.
Pele nova.
Ponho creme - sensação de alívio e conforto.
A pele de lagarto ainda está a formar-se, a engrossar.
Enquanto estiver fina, tem de ser tratada com cuidado, creme para hidratar e preparar.
Estou a criar pele nova.
Pele nova.
Ponho creme - sensação de alívio e conforto.
A pele de lagarto ainda está a formar-se, a engrossar.
Enquanto estiver fina, tem de ser tratada com cuidado, creme para hidratar e preparar.
Estou a criar pele nova.
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