segunda-feira, fevereiro 18, 2008

ela chorou

durante todo o almoço. primeiro silenciosamente, as lágrimas a caírem ordenadas no prato, as pessoas à sua volta sem se darem conta. depois com soluços e sons e tremores do corpo, e à medida que as pessoas no restaurante se apercebiam do choro dela, surgiam as caras de choque, o horror pelo que viam. finalmente, uma pessoa não conseguiu impedir o vómito. logo a seguir outra, depois outra e mais outra, até que todos no restaurante fugiam ao cheiro e ao vómito mas, principalmente, fugiam do choro dela.

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