Hoje encontrei muitas coisas na net. Umas com intuito e outras sem querer.
Vou partilhar aqui duas delas, sendo que a primeira deu origem à segunda. A internet é mesmo uma grande corrente.
A primeira, intencionalmente encontrada aqui, fala de uma coisinha muito útil para quem usa mais de um computador e gostaria de ter os seus links acessíveis em todo o lado. Agora é possível, vejam como aqui. Eu já tenho! E foi exactamente a subscrever os meus blogs do costume que descobri esta pérola através desta esmeralda. Obrigada!
Assim, para completar o ramalhete de links, fiquem com esta e percebam do que eu estava a falar ontem.
terça-feira, maio 31, 2005
Quem quer gelado?
Hoje, quase de surpresa, tivémos uma amiga para jantar. Claro que não ao estilo Hannibal, ao estilo normal, como sói dizer-se.
Digo que foi quase de surpresa, mas não foi ela que nos apareceu cá de surpresa, foi mais o engenheiro que veio, não sei de que breve manhã, aterrar-me na vida. (Tenho aliás descoberto umas propriedades muito singulares a este ser, como seja gritar, em pleno zapping comandado por mim, "Olha o Paco Bandeira!", quando passo pela RTP Memória - mas quem é que grita "olha o Paco Bandeira" seja em que canal for é o que agora me pergunto, juntamente com "afinal quem é este feiticeiro?", mas isso é pano para outro post. Finalmente, será que tenho em mãos também eu um twat?)
Dizia, então, que o engenheiro decidiu surprender-me e atirar, às sete da tarde e encontrando-me ainda no caminho de casa depois de mais uma ida esforçada ao ginásio (sou uma santa!), com um "Olha e que tal se convidássemos a L. para jantar?". Que é como quem diz, "E vamo' botar água no feijão".
A casa de pantanas, sacos de reciclagem cheios a transbordar, louça suja e um plano de emergência. "Arruma o que se vê, esconde o que puderes e lava só o indispensável. P.S. Tranca a porta do quarto" é o mais usado cá por casa e já lhe conhecemos muito bem os passos.
Como ementa, servi massa com beringela, à la italiana, com salada de tomate, queijo mozzarela e agrião. De sobremesa, um terrível/delicioso gelado de Tiramisú. A convidada gostou muito (ou assim o disse) e foi uma noite agradável.
Mas agora vejo-me a braços com um dilema: sobrou mais de metade do gelado, dado que a convidada comeu apenas uma porção (eu juro que lhe enchi bem a taça), o engenheiro desdenhou a 2ª volta e moi, je suis en diéte, pois então (comi pouquinho, a sério). Se alguém quiser vir cá comer o resto, de muito bom grado será servido de quanto quiser e pode até levá-lo para o aconchego do seu lar. Senão, receio bem que este seja o pecadilho que vai matar o meu programa.
*Este programa foi largamente patrocinado por excelentes músicos, de destacar Luís Represas e Chico Buarque, só para te contrariar.
**Gostaria, além disso, de esclarecer que, de forma alguma, se encontram nesta casa fãs do Paco Bandeira. Especialmente o engenheiro, que não é, nunca foi, nem nunca será fã do Paco Bandeira. Obrigada pela atenção.
Digo que foi quase de surpresa, mas não foi ela que nos apareceu cá de surpresa, foi mais o engenheiro que veio, não sei de que breve manhã, aterrar-me na vida. (Tenho aliás descoberto umas propriedades muito singulares a este ser, como seja gritar, em pleno zapping comandado por mim, "Olha o Paco Bandeira!", quando passo pela RTP Memória - mas quem é que grita "olha o Paco Bandeira" seja em que canal for é o que agora me pergunto, juntamente com "afinal quem é este feiticeiro?", mas isso é pano para outro post. Finalmente, será que tenho em mãos também eu um twat?)
Dizia, então, que o engenheiro decidiu surprender-me e atirar, às sete da tarde e encontrando-me ainda no caminho de casa depois de mais uma ida esforçada ao ginásio (sou uma santa!), com um "Olha e que tal se convidássemos a L. para jantar?". Que é como quem diz, "E vamo' botar água no feijão".
A casa de pantanas, sacos de reciclagem cheios a transbordar, louça suja e um plano de emergência. "Arruma o que se vê, esconde o que puderes e lava só o indispensável. P.S. Tranca a porta do quarto" é o mais usado cá por casa e já lhe conhecemos muito bem os passos.
Como ementa, servi massa com beringela, à la italiana, com salada de tomate, queijo mozzarela e agrião. De sobremesa, um terrível/delicioso gelado de Tiramisú. A convidada gostou muito (ou assim o disse) e foi uma noite agradável.
Mas agora vejo-me a braços com um dilema: sobrou mais de metade do gelado, dado que a convidada comeu apenas uma porção (eu juro que lhe enchi bem a taça), o engenheiro desdenhou a 2ª volta e moi, je suis en diéte, pois então (comi pouquinho, a sério). Se alguém quiser vir cá comer o resto, de muito bom grado será servido de quanto quiser e pode até levá-lo para o aconchego do seu lar. Senão, receio bem que este seja o pecadilho que vai matar o meu programa.
*Este programa foi largamente patrocinado por excelentes músicos, de destacar Luís Represas e Chico Buarque, só para te contrariar.
**Gostaria, além disso, de esclarecer que, de forma alguma, se encontram nesta casa fãs do Paco Bandeira. Especialmente o engenheiro, que não é, nunca foi, nem nunca será fã do Paco Bandeira. Obrigada pela atenção.
domingo, maio 29, 2005
Para o H.
Hoje, ao ir para o ginásio, dei por mim a pensar na razão pela qual decidi ter um blog. (Quando estou no ginásio propriamente dito só penso em quantos minutos me faltam para poder fazer os alongamentos e livrar-me da dor, assim é o meu estado físico.)
Há provavelmente muitas razões, mas a mais forte ou a melhor para contar aqui, é até muito simples.
Quando tinha 10 anos aconteceu de repente muita coisa na minha vida. Apaixonei-me pela primeira vez, mudei de casa e de região (de Trás-os-Montes para o Porto), saí da escola primária para entrar no ciclo (o normal, parece-me) e comecei um diário. Já não consigo lembrar-me se o pedi à minha Mãe ou se foi um presente, mas a verdade é que foi sempre ela a grande guardiã do meu novo hábito. Era ela que, mesmo encontrando o diário aberto em cima da minha cama, nunca o lia. Era ela que impedia e ralhava com os meus irmãos quando eles queriam ler os meus escritos. E, no entanto, não é por causa dela que decidi ter um blog. (Desculpa, Muttie.)
É claro que vezes houve em que o meu diário ficou sujeito às aves de rapina lá de casa (a.k.a. os meus irmãos). Infelizmente, nunca saiu incólume dessas sessões. O que dava mais gosto era saber que, tendo o pobre caderno um fecho muito simples, que eu própria abria a maior parte das vezes com a ponta da caneta, eles passavam muito tempo a tentar encontrar a chave ou a tentar "arrombá-lo". (Comportamento típico numa casa onde há quatro irmãos.)
É claro que eu ficava louca de raiva quando sabia que eles andavam a ler o meu diário às escondidas, ainda por cima fazendo disso sessões de amena cavaqueira, o que só providenciou a todos muitas horas de saudáveis discussões e algum exercício físico. A nossa vida teria sido muito mais calma e desinteressante sem estes eventos, tenho a certeza.
Uma das vezes que desconfiei que o meu diário tinha sido lido, desta feita pelo meu irmão, decidi confrontá-lo para saber a verdade. (Eu era muito self-rightgeouszinha.) Depois de negar várias vezes e de quase me convencer, o meu irmão, decerto esgotado pelo exercício de tentar enganar-me, desabafou. "Só não percebi uma coisa no teu diário: afinal gostas ou não do M.?"
Por isso, querido H., aqui o tens. O meu "diário", aberto e acessível a todos, mesmo aos que não sabem abrir um fecho com a ponta da caneta. Espero que gostes! :)
Há provavelmente muitas razões, mas a mais forte ou a melhor para contar aqui, é até muito simples.
Quando tinha 10 anos aconteceu de repente muita coisa na minha vida. Apaixonei-me pela primeira vez, mudei de casa e de região (de Trás-os-Montes para o Porto), saí da escola primária para entrar no ciclo (o normal, parece-me) e comecei um diário. Já não consigo lembrar-me se o pedi à minha Mãe ou se foi um presente, mas a verdade é que foi sempre ela a grande guardiã do meu novo hábito. Era ela que, mesmo encontrando o diário aberto em cima da minha cama, nunca o lia. Era ela que impedia e ralhava com os meus irmãos quando eles queriam ler os meus escritos. E, no entanto, não é por causa dela que decidi ter um blog. (Desculpa, Muttie.)
É claro que vezes houve em que o meu diário ficou sujeito às aves de rapina lá de casa (a.k.a. os meus irmãos). Infelizmente, nunca saiu incólume dessas sessões. O que dava mais gosto era saber que, tendo o pobre caderno um fecho muito simples, que eu própria abria a maior parte das vezes com a ponta da caneta, eles passavam muito tempo a tentar encontrar a chave ou a tentar "arrombá-lo". (Comportamento típico numa casa onde há quatro irmãos.)
É claro que eu ficava louca de raiva quando sabia que eles andavam a ler o meu diário às escondidas, ainda por cima fazendo disso sessões de amena cavaqueira, o que só providenciou a todos muitas horas de saudáveis discussões e algum exercício físico. A nossa vida teria sido muito mais calma e desinteressante sem estes eventos, tenho a certeza.
Uma das vezes que desconfiei que o meu diário tinha sido lido, desta feita pelo meu irmão, decidi confrontá-lo para saber a verdade. (Eu era muito self-rightgeouszinha.) Depois de negar várias vezes e de quase me convencer, o meu irmão, decerto esgotado pelo exercício de tentar enganar-me, desabafou. "Só não percebi uma coisa no teu diário: afinal gostas ou não do M.?"
Por isso, querido H., aqui o tens. O meu "diário", aberto e acessível a todos, mesmo aos que não sabem abrir um fecho com a ponta da caneta. Espero que gostes! :)
A preguiça
Que bom era ficar aqui, a ler e a reler os comentários, a preguiçar em frente ao computador ou a ver televisão... Mas não posso! Ao que parece, sou demasiado pesada para o sofá e tenho mesmo de sair daqui e ir correr montanhas.
Até logo!
Até logo!
A Feira dos Sonhos
Andava a pensar porque teriam decidido chamar "Feira dos Sonhos" à feira que houve hoje no Princípe Real, até eu própria ter concretizado um sonho de há algum tempo. Sou agora proprietária de um boneco da autoria da Rosa Pomar!
Decidi chamar-lhe Margarida e posso dizer que já se sente em casa. A mim é que ainda me faz alguma confusão vê-la cá. É como se, de repente, estivesse uma figura pública cá em casa, alguém que eu sempre tivesse querido conhecer. Tenho a certeza que depressa me habituo.
Mais uma vez, obrigada, Rosa, é linda!
Decidi chamar-lhe Margarida e posso dizer que já se sente em casa. A mim é que ainda me faz alguma confusão vê-la cá. É como se, de repente, estivesse uma figura pública cá em casa, alguém que eu sempre tivesse querido conhecer. Tenho a certeza que depressa me habituo.
Mais uma vez, obrigada, Rosa, é linda!
Sou um livro
Ainda não sei o que pensar disto. Insulto ou verdade? É o que dá andar a vasculhar as prateleiras da mente!
You're Ulysses!
by James Joyce
Most people are convinced that you don't make any sense, but compared to what else you could say, what you're saying now makes tons of sense. What people do understand about you is your vulgarity, which has convinced people that you are at once brilliant and repugnant. Meanwhile you are content to wander around aimlessly, taking in the sights and sounds of the city. What you see is vast, almost limitless, and brings you additional fame. When no one is looking, you dream of being a Greek folk hero.
Mais alguém quer ser insultado?
sábado, maio 28, 2005
Work in Progress
Uff! Isto é muito difícil! Acho que tenho um novo respeito pelos milhares de bloggers que mudam os templates dos seus sítios regularmente. Isto cansa e dá um nó na cabeça!
É claro que eu, ignorante de programação, seja em que linguagem for, tenho uma preciosa vantagem: o engenheiro! E é graças a ele que as coisas estão como estão (as cores fui eu que escolhi, o mau gosto é mesmo meu) e a minha cabeça tem ainda poucos nós.
Só quero ver como vai ser quando estiver sozinha e quiser mudar alguma coisa...
Agora a dormir, porque amanhã vou à feira.
É claro que eu, ignorante de programação, seja em que linguagem for, tenho uma preciosa vantagem: o engenheiro! E é graças a ele que as coisas estão como estão (as cores fui eu que escolhi, o mau gosto é mesmo meu) e a minha cabeça tem ainda poucos nós.
Só quero ver como vai ser quando estiver sozinha e quiser mudar alguma coisa...
Agora a dormir, porque amanhã vou à feira.
sexta-feira, maio 27, 2005
Solução
O engenheiro já está em casa, por isso a letra já está como eu queria. Ao que parece, foi "à bruta" e meteu um código estranho e tudo e, embora eu continue sem saber o que fiz mal, estou contente!
Parece que chegou a altura de contar a boa nova ao mundo.
Parece que chegou a altura de contar a boa nova ao mundo.
Dificuldades
Isto afinal é mais difícil do que parece. Ando às turras com o tipo de letra e o engenheiro ainda não está em casa, pelo que a perfeição terá de esperar.
Os fãs perdoarão.
Os fãs perdoarão.
Mentira
Ah! É tudo mentira, não fui eu que escrevi o primeiro post no meu próprio blog! Também não fui eu que o abri (fundei?) e nem sequer fui eu que lhe escolhi o nome (nem sei o que dizer do nome), nem mesmo a cor. Isto começa bem...
Não me ocorre nada, a não ser agradecer aos meus fãs a paciência e a persistência que demonstraram de cada vez que me urgiam* a começar o meu próprio blog. Obrigada!
E obrigada Spiditto, pelo blog!
*Urge, em inglês. Desconheço se existe assim mesmo em português. Há que comprar um dicionário.
Não me ocorre nada, a não ser agradecer aos meus fãs a paciência e a persistência que demonstraram de cada vez que me urgiam* a começar o meu próprio blog. Obrigada!
E obrigada Spiditto, pelo blog!
*Urge, em inglês. Desconheço se existe assim mesmo em português. Há que comprar um dicionário.
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