Prédios gigantes, feios, ruas escuras e os prédios cheios de luz branca e fria, feios. Às 22h há trânsito para entrar na cidade, na pior perspectiva possível, que é o Alto do Lumiar, feio, tudo cheio de carros, feios. O Eixo Norte-Sul com trânsito lento, feio. Até o Jaguar que vi a seguir a Telheiras (prédios feios, tudo feio) era feio. A Praça de Espanha, feia. As ruas por trás da Praça de Espanha, feias. O terminal dos autocarros, de fugir.
E a sensação é a mesma, cheguei a casa que me serve como umas pantufas (ainda que feias). E é nisto tudo que Lisboa continua linda. Porque todos os prédios feios são Lisboa, a Lisboa de calçada branca, sol imperdoável, luz fascinante.
Continuo apaixonada.
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