segunda-feira, dezembro 29, 2008

Neo-masoquismo

A música faz-me lembrar uma altura infinitamente mais triste e solitária da minha vida, há não muito tempo atrás.
Penso no agora e sei que é melhor - ou menos mau.
Por isso deixo-me invadir só mais um bocadinho pela sensação mais parecida com o desespero que conheço, nem que seja para temperar.
Faço como ela e quando parece que não aguento mais, lembro-me de algo feliz e cravo mais os espinhos da coroa que não tenho.
Teria piada se aos 28 ainda fosse como aos 18, baba e ranho e muito drama, desinteresse pela vida e apatia geral.
Mas não. Aos 28 passa como uma constipação, chateia mas não faz mossa.

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