quinta-feira, junho 12, 2008

Vou à distribuição depois do jogo

porque sei que há pouca gente
porque a filha-cozinheira-chefe não está cá
e porque sei que é quando apetece menos que se deve insistir.
Encontro o poço fundo, dá-me preservativos. Devia começar a chamar-lhe mãe, nunca ninguém cuidou assim da minha saúde sexual.
Não é que tenha ido lá fazer muito, mas fui a motorista de serviço. Começo a habituar-me à carrinha e qualquer dia já meto a quarta.
Saímos cedo, ainda de dia, está calor e jantamos em S. Bento, o pão frito era óptimo.
Depois seguimos só as quatro mulheres para o Carregal, muitas queixas por não termos aparecido na semana passada - fomos directos para o Aleixo, o que prova que para cada vantagem na vida, há uma desvantagem correspondente, qual lei acção-reacção.
Estava uma noite muito boa, boa, boa, boa, como tantos fizeram questão de nos dizer - são uns assanhados, é o que é.
Reporto à filha que, sem eu saber, está em Berlim, distribuição assegurada, tudo controlado.
Liga-me. Está a adorar Berlim, ficou contente por saber de nós cá, as férias estão a ser boas.
Sei nesse momento, apesar de já saber há muitos dias,
tenho saudades dela.
Estou ansiosa para que volte, ao mesmo tempo que quero que goze bem as férias.
(Sei também que não tenho saudades dela.)

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