Gosto do ar. Do vento das janelas abertas, que refresca a casa e areja as coisas. De ter portas e janelas abertas e de segurar as portas dos quartos para não baterem, o vento a abanar papéis e a limpar tudo.
Suponho que seja mais ou menos da terra do vento, da Vila d'Ala de Setembro, desse anunciar de coisas novas. Sem angústia e sem vontade de fazer malas, como a Juliette Binoche no Chocolate. Não. Só coisas boas, limpar e renovar.
E um gostinho de ver a roupa a secar tão depressa. (Também amo de paixão a máquina da roupa.)
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