Os bilhetes perderam-se no correio e o que parecia mau afinal foi bom. Fui ter com ela para me dar outro que conseguiu
catar, benza-a deus, e falámos um bocadinho de tudo e de nada e depois de muito. E de repente, não sei se deu para reparar, apoderou-se de mim uma vontade enorme de chorar, não pelo que tinha acabado há minutos, mas porque comecei a rodopiar outra vez, à deriva, andei à deriva e agarrei-me a uma bóia a pensar que era terra firme. Dói ser tão burra.
Mas ouvi delícias, paguei finalmente a primeira multa de estacionamento que apanhei em 11 anos de carta (sou tão velha), comi um éclair (-continuo-a-achar-que-aquilo-leva-droga-para-ser-tão-bom), acalmei com a camomila e encetei o Conrad, que escrevia bem como o raio que o parta.
Amanhã blá blá blá durante 19 minutos e depois é vida outra vez, de copo de vinho na mão.
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