Pensei que pelo meu copo ia passar mais vinho que pelas goelas de todos os romanos que já existiram, mas estava bem enganadinha. Felizmente (grande ponto de exclamação!), fui encaminhada apenas para os melhores brancos (fiquei a saber o que é um branco inox e um branco madeira, só finesse), os espumantes tão bons que um deles até parecia champagne, os verdes mais recheadinhos e depois, depois, ai depois... Depois os vinhos do Porto. "Eu não gosto de vinho do Porto" deixou de fazer sentido - eu não gosto é de cooking sherry!
Digo Quinta dos Malvedos Vintage de 1999 e volto quase a sentir a amora, não, a framboesa e a amora de amoreira, a folha de figueira, o ramo de videira, a terra quente e seca e húmida por dentro, tudo junto, sem patadas no fundo da boca, só vontade de beber mais.
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