Já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas"
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Imagino Lisboa a dormir, repousada, durante toda a noite e parte da manhã, enquanto as multidões dançavam, bebiam e cantavam. Lisboa já não deve ter pachorra para os humanos com as suas cervejinhas e as musiquinhas e os copinhos de plástico todos no chão. Dorme descansada, alheia a tudo, e quando acorda, a indiferença é total.
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Chama o sol incandescente, aquece as ruas na luz amarela e diz ao rio que brilhe. E a sensação é, ao mesmo tempo, de encantamento e de humildade. (Nós ali todos ao pé de uma igreja e sem saber do terramoto...)
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