terça-feira, abril 27, 2010

Dos livros

Armada em adulta, ando a ler os clássicos. (Foi um assalto a biblioteca alheia muito bem sucedido, devo dizer.)
Não sei porquê, depois de começar "Our Man in Havana", de Graham Greene, saltei para "The Great Gatsby", do Fitzgerald. Arrependo-me a cada página (e ando a remoer nisto), porque ou a linguagem (e quiçá a cultura) dos anos 20 é muito estranha, ou o jovem é muito bom rapaz, mas um grande chatinho. Insisto. Hei-de ler o raio do livro, nem que seja para dizer que o li!
E agora o Facebook sugere-me a Jordan Baker como amiga. Ele há Bruce ou não há?

6 comentários:

  1. É mesmo o Bruce que faz isso,duvidas??
    É le o livro que ate pode ser que ao chegar ao fim te diga alguma coisa,sim ha livros tão chatinhos,mesmo chatinhos,que nem vale a pena mas assim tb sao as pessoas,tu não achas?!
    podem ser muito cultas mas não nos dizem nada!

    "Existem pessoas divertidas que não interessam e pessoas interessantes que não divertem."benjamim disreali.
    Assim são os livros assim são as pessoas!bjinhos

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  2. Olhe que o livro vale a pena. Mas, dizer-lhe isto não vai adiantar de muito. Eu também raramente acabo um livro que me aborrece no início. E, gostos não se discutem. Mas foi um dos meus preferidos (li-o com 17 anos. Talvez isso ajude a explicar porque é que gostei tanto dele...). O "Nosso Agente em Havana" também li. Mas esse já teve que ser "de empurrão"! Mas o Graham Greene não é pêra doce...

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  3. Continuo a ler o livro, Antero, não se preocupe. :)

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  4. Pois não devias: nunca devíamos ler um livro que nos aborrece. Jorge Luís Borges dizia isso mesmo aos alunos nas aulas de Literatura: ler é um prazer, não uma corrida de obstáculos para encher listas de "done that, been there".

    Tb acontece que os livros "estejam fechados": não é a altura certa, é voltar mais tarde. Eu amei (e amo) Greene, mas achei o Grande Gatsby (leitura obrigatória no liceu) absolutamente soporífero. Quem sabe conseguirei lê-lo aos 80 anos?

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  5. Mas agora quero saber se o Jay fica com a Daisy e se a Jordan é mesmo uma mentirosa... :p

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  6. Acho que o Borges nao dizia nada sobre ler os classicos como se fossem folhetins... Prossegue por tua conta e risco.

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