quinta-feira, setembro 10, 2009

Era uma vez... o serviço público

1ª Conservatória do Registo Predial da Maia. Entro e fica tudo a olhar para mim com ar de "e esta, que é que vem cá cheirar?", incluindo a única pessoa que está a ser atendida (fossem trasmontanos e eu jurava que era exactamente isso que pensavam). Ora eu cheirar não gosto muito, dado que sou anósmica, mas parece-me que para pedir uma certidão de registo predial eu estava no sítio certo.
"A menina é para quê?", atirado assim da secretária, logo a ver se eu por acaso ia pedir um café, que ela dizia-me logo que isso era no guichet ao lado.
Quando chega a minha vez, começa a festa. "É preciso a freguesia." Não basta o número da certidão, a inscrição, o licenciamento de obra, não. É preciso a freguesia. 30 euros por uma impressão de quatro páginas em letra pavorosamente minúscula e nem uma freguesia sabem procurar. Descubro a freguesia. É Maia. "Maia, Maia?" Não, senhora, Maia, Avintes.

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