senta-se sozinha e está grande, cresceu tanto em comprimento como em perímetro cefálico. A minha mãe diz que ela tem a cabeça pequenina, eu digo que a minha mãe vem comigo à consulta de oftalmologia que tenho em Outubro. O papinho da afilhada também está grande e recomenda-se.
A bisavó fez o filho correr São Paulo inteira para lhe trazer uma boneca pretinha e olhem que São Paulo é enorme. A afilhada não achou grande piada à coisa e não valoriza minimamente o trabalho do tio-avô, porque grita e encolhe-se e afasta as mãos quando tentamos dar-lhe a boneca. Subornamo-la: pomos a boneca a dar-lhe um guardanapo, que ela esfrangalha com as duas mãozitas em menos de nada. Tocar na boneca ou deixar-se tocar por ela é que é uma fita, era o tocavas! Eu e a mãe dela rimo-nos até às lágrimas enquanto lhe chamamos racistazinha, mas ela não se demove - não gosta da pretinha, pronto.
Entretanto prometi-lhe que no Natal, em vez do calendário do Advento com 24 brindes, vou dar-lhe 24 guardanapos de Natal. Um por dia, para ela esfrangalhar à vontade dela. Desconfio é que, à velocidade com que ela esfrangalha, melhor seria dar-lhe 24 pacotes de guardanapos de Natal. Até que botasse sumo.
Oh, essa cabeçuda é divina. Festas no papinho dela!
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