quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Quando o telefone tocou de manhã

eu confesso que ao início não reconheci o som. Aliás, tão embrenhada estava no sono que até me deixei dominar por sentimentos de afecto pela música do telemóvel. "Ai, que lindo que ele é", pensei eu antes de acordar finalmente e perceber que o filho-da-mãe estava a tocar e era preciso atender.
Do outro lado, a Madrinha. Sabes do teu Pai e outras que tais. Liguei-lhe e também o acordei, coitado. Depois a preguiça foi muita para me levantar, ir buscar o telefone de casa e ligar à Madrinha a dizer tudo ok, Pai estava a dormir.
Quando lhe liguei finalmente, enquanto tentava vestir-me para o trabalho, não sei como entrámos em conversas profundas e foram 17 minutos que eu gostava que pudessem ter durado 17 horas. A reter, a frase mais bonita dos últimos tempos: "Eu quando estou ao vosso lado, não tenho dores, não tenho preocupações." De alguém que nos ama a sério, claramente.

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