É uma das mães mais low-profile que conheço.
Conhece muito bem o filho dela e tem imensas estratégias para o levar, quase sempre a bem, a fazer tudo. Aprendo com ela.
Acredita no ar puro, até quando está frio, e sai com ele mesmo quando já está escuro.
À trasmontana, sem mariquices.
Até gosto, muitas vezes, do estilo dela: arranja-se bem e hoje estive a admirar-lhe os brincos, que me lembram uns que eu tinha no tempo das barraquinhas na Batalha e das tardes passadas a escolher anéis e brincos, eu era mais brincos, com a filha-amiga quando os professores se baldavam às aulas. Não sei onde estão todos os brincos dessa altura...
Gosto quando me conta que chegou a comer batatas cozidas com pimenta sem dar um ai, para que o marido, neófito no mundo da cozinha, não se intimidasse.
Hoje tem um marido que faz tudo em casa, incluindo limpar a diarreia pelas calças abaixo do filho, enquanto eu, anósmica, chego às toalhitas e lhe tiro a roupa sem problemas.
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