terça-feira, novembro 25, 2008

Eu ainda nem tinha 14 anos, acho,

e já tinha os Chicos a moldar-me os gostos e as noções de amor, amizade e vida.
Sim, os Chicos - o Buarque e o outro, que trouxe o de Hollanda lá para casa.
Discos de vinil de 100$, matéria preciosa que nos embalava as tardes e me ensinava (falo por mim) que os brasileiros são os nossos irmãos mais giros, mais divertidos e mais eloquentes que nós.
E babamo-nos por eles.
Aqui não vale a regra de "em inglês isto soava melhor", porque assim é tudo mais bittersweet.
Especialmente as separações.
Trocando em miúdos, a verdade é que esta é a melhor "música de separação" que há.
(Perdoa-me, Bowie, o Five Years não lhe chega à ponta dos calcanhares.)
Porquê? Porque sim.




Manas, esta é para o clube.

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