uma boa refeição tem de ter salada. Ou legumes. Cozidos, salteados (mmm, esparregado de nabiças) ou assados.
Isto, de uma pessoa cuja comida comida fetiche é hamburguer, pode parecer estranho.
(O que eu gosto nos hamburgueres é do sabor do tomate com a carne. E os molhos, claro.)
Procuro o hamburguer perfeito, confesso. Até agora, nada bateu o whoper do burger king da estação central de Estocolmo. Havia ali mãozinhas com dedinhos de ouro.
(Sim, o meu hamburguer perfeito é de fast-food. Shame on me.)
Mas também gosto dos hamburgueres do café/bar do shopping no Luxemburgo (soubesse eu o nome) onde fui algumas vezes antes do cinema. A última com o cunhado, enquanto a irmã fazia as mesmas perguntas (porque há reportagem todos os anos) para ouvir as mesmas respostas tontas das candidatas a Miss Portugal no Luxemburgo.
O café/bar tem ar americano, está cheio de referências a desportos não europeus, mas o dono é italiano. Agora que penso nisso, não me lembro dos hamburgueres deles.
Lembro-me da conversa com o cunhado e do que povoava a minha cabeça nessa altura. Muito private.
Agora penso na posta à mirandesa que em criança abominava, com batatas cozidas sem casca, muito alho e salada. Ou esparregado de nabiças, porque a salada tem o travo de vinagre que usam nos restaurantes e eu detesto vinagre.
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