é uma querida que dá umas festas altamente.
Principalmente se conheceres o inventor dela e entrares sem pagar, com uma bebida grátis. Não se pode querer mais.
Antes, ir buscar a baronesa mais in das Antas e arredores e ala para o Piolho. Parecia que estavam a dar pão, tanta gente junta, mas não, eram finos. Dados é forçar a expressão, mas os nossos foram quase.
Mais uma vez, conhecimentos. (Foi a noite das borlas, até after...)
Pratico o meu espanhol com as espanholas mais divertidas e non-assuming que conheci até hoje. Não fosse a falta de assunto, tinha hablado toda la noche.
Armazém do Chá - havia bolo e, não fosse a música ser fraca escolha, até se estaria bem.
Mas não sei se volto, bati numa das mesas baixas e tenho uma negra na perna que mete medo. E aquelas escadas... humm, muita escada para tanto fino.
Saímos as três por volta das quatro (mas não foi de propósito) e fomos, a Gigi esperava.
E qual havia de ser a primeira música assim que entrámos no jardim? Pixies, Hey - claro.
E nem sequer tive de pedir.
Só por isso, a Gigi seria imediatamente eleita a melhor festa dos últimos tempos.
Mas não, elas deram-nos mais - as quatro DJ's, legítimas, foram das melhores que tenho visto e dançado nos últimos tempos.
Ok, também ajudou terem um gay jeitosão a dançar no balcão. (Colei, uma coisa parva.)
Encontrei amigas da distribuição, a homónima inocente, a menina da vaselina (esta ainda não contei, pois não?) e a amiga.
Depois cometemos o erro da noite, cheias de vontade de conhecer uma after-hours (ou after, para os amigos) no Porto, fomos ao Maré Alta - maré baixa.
Saímos depois de meia-hora, umas mais furiosas que outras (eu era a apaziguadora, juro!), decidimos insistir na Ribeira.
Discutimos códigos de higiene e segurança, ASAE e afins.
Depois passámos para os partos em casa vs partos no hospital e acabámos, inevitavelmente, na classe médica. Gajas!
Ao fim de 40min na paragem do autocarro começámos a estranhar, até que passou alguém que leu o aviso: por causa de uma corrida qualquer, não havia autocarros hoje de manhã na marginal. Boa!
Juntámo-nos à velhota que nos fazia companhia na espera e fomos de táxi. Só peripécias.
As duas resistentes foram tentar a realeza, eu fui para casa.
Não sem antes comer um panike de chocolate, coisa tão boa, e fumar o último cigarro do maço. (Depois de tanto exercício, o panike nem fez mossa, IR(e)MÃ, descansa...)
A caminho do carro, mensagem divina: minha filha, não saias até às 9h da manhã de domingo, que levas com missa na televisão do café onde tomas o pequeno-almoço ou dás de caras com lojas assustadoramente creepy que vendem pés e braços e mãos de cera.
Arrepio-me ao lado da igreja do meu italiano favorito (a seguir ao outro).
Lição da noite: obviamente, é óptimo ter borlas e ir a sítios divertidos com as amigas, mas o melhor mesmo
é ir com as amigas.
E também: fecha-se uma janela, abre-se uma porta.
Nunca sei o que está do outro lado, no outro dia, no tempo que há-de vir. E isso é bom.
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