Não, pensei que conseguia, mas não.
Enquanto procurava as palavras pretendidas para o título e pensava na ideia por trás do post ainda me convenci que sim, consigo falar disto, é só...
Não, nem isso consigo dizer.
Já sei que coiso e o país e valores mais altos e tal, mas 'bá lá ver, agora é que é mesmo para deitarmos tudo para o galheiro e entrarmos numa de suicídio colectivo. Oops, I said it.
Não sei o que me exaspera mais nas pessoas que ontem à noite simplesmente ignoraram a hora e meia mais sofrida deste país dos últimos tempos: se o facto de ainda por cima gozarem com os tristes (que somos nós, os outros), muitos deles armados em senhores da verdade e consciência patriótica; se o facto de hoje ser para eles um dia normal, ainda por cima sexta-feira, fim-de-semana à porta, e a inveja que isso provoca em mim.
Digo só isto: vi o dito (não sai, não sai) num restaurante, festa de anos com jantar e lugares marcados para o visionamento incluídos, gritei tanto que fiquei rouca, levantei-me nos... nisso, como nunca tinha feito, sofri e puxei pelo músculo cardíaco como só em certas ocasiões me aconteceu... espera, aí não se sofre... errr... adiante.
E agora eu pergunto: uma desgraça nunca vem só? Ou não se pode ter tudo?
A ver vamos.
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