à falta de melhor palavra, porque na verdade não a quero dizer e na realidade nem sequer existe uma só palavra para descrever isto.
A Canela constrói-se. Aos bocadinhos.
Por acaso ou por acasos, com esforço e com tempo.
Em camadas. A primeira mais fraca, a segunda menos e cada vez menos até estar sólida.
Infelizmente, como quase tudo na vida, a Canela pode ser ilusória e facilmente abalável.
Um sopro, um suspiro, um pensamento que voa na direcção errada e que não sabemos apanhar. Ou esquecer.
Quando isso acontece, parece que se foi tudo, perdeu-se o trabalho todo, temos de começar do zero. Mas, felizmente, também isso é ilusão.
Porque nem que seja aquela primeira camada mais fraca, algo ficou lá.
E depois reconstrói-se, por cima, com cuidado, com atenção, com os olhos bem abertos.
A Canela dá trabalho. Espero a recompensa.
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