domingo, junho 24, 2007

O Verão

que hoje nos foge ainda antes de ter chegado a sério, é o sol na terra quente, as colchas nas varandas, as pétalas de flores nas procissões, os gelados na praia, as ondas do mar, o aniversário dentro de água, a pele morena, as noites quentes, a promessa de felicidade.
Mas o meu irmão di-lo muito melhor.

3 comentários:

  1. MuitÓbrigado!

    Mas o teu é um tudo nada menos nihilista... ;-)

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  2. Hoje voltou a aparecer em força, o Verão, qual pessoa tímida que quando bebe demais nos surpreende com a sua exuberância. :)

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  3. ...é voltar ao país e ser tratada com a superioridade paternalista que se reserva aos "imigras", mas borrifarmo-nos para isso porque fazemos parte da irmandade mais sobrenaturalmente divertida do planeta & temos férias marcadas num ilhéu que já provou ser capaz de nos receber muito bem. São espetadas da mais tenra carne e fritos de milho até fartar, mergulhos nocturnos na piscina ou no mar (para os mais afoitos), encomendas de resmas de livros na biblioteca da Gulbenkian local, passeios de "bike" e conversas estapafúrdias. É tentar evitar que o progenitor asse só de um lado ("Pai, vira-te!"), discutir acaloradamente qual a piada mais cómica dos Gato Fedorento e pegarmo-nos à batatada pelo uso prolongado do chuveiro, antes de nos "encremarmos" generosamente uns aos outros para amenizar o fogo dos escaldões ("Como te puseste"!).

    Razão tinha o Ruy Belo: o Verão é mesmo "a única estação".

    Ibidem/P.

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