A poucos dias de regressar às origens para os ritos pascais ocorre-me, no comboio onde pela primeira vez em tantos anos de viagens, tive de refugiar-me no bar, dada a qualidade dos meus companheiros de lugar mais imediatos (a saber, uma mãe sozinha com as três filhas, sendo que a do meio, que não se cala, está constantemente a tentar sentar-se no meu lugar, à força de tanto me empurrar com as pernas e os braços e o baixa-levanta interminável do apoio de braços das cadeiras, quase me levando o ombro direito no processo, já para não falar do facto de ir de costas em relação ao sentido da marcha) ocorre-me, dizia eu, que um directório (melhor seria léxico) de expressões e adulterações típicas de Trás-os-Montes (vá, planalto mirandês, eu não sou ambiciosa), faz falta.
Assim à primeira, ocorre-me "arrebunhar" e "amarrar". E até lhes exemplifico o uso (não podem dizer que não sou prestativa).
Exemplo 1: "O gato arrebunhou-lhe as mãos todas."
Exemplo 2: "Ela amarrou-se para eu não a ver."
Aguardo (e agradeço) colaborações externas de conterrâneos e outros.
Arrebunhou-lhe e não arrebuLhou-lhe
ResponderEliminarH.
Obrigada, já corrigi! :)
ResponderEliminarDelicioso... bjs
ResponderEliminarObrigada, querida T! :)
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