quinta-feira, setembro 08, 2022

Os melões da vida

(Mais um) Mantra 

Neste momento não é uma boa oportunidade. E tu vives o presente.


Tudo se encaixa no devido tempo. 


Para a C. e a C. e a T.* (que, mesmo estando de férias, assegura o turno da tarde) - dou-lhes muito trabalho, coitadinhas. Três à burra e a burra no chão. 


*E para mim. 



quarta-feira, abril 13, 2022

O nosso lema

(Tão bonito ela dizer o "nosso", continuo a achar incrível que não confundam as pessoas e os problemas e as manias, os hábitos, as dinâmicas e estratégias...)

A vida é para ser vivida, não é para ser mostrada.

sexta-feira, fevereiro 18, 2022

The pink coloured glasses

Hoje foi o meu último dia. Correcção, o meu último-último dia, que já não é a primeira vez, tanto é que um colega de quem gosto muito me mandou um email quando soube, “you did it again??”. Fez-me rir, como sempre. 
O último-último dia foi estranho. Por um lado, a bizarraria de ter preparado tudo com antecedência, tanta que deu para rever, mudar, editar, aperfeiçoar. Tanta que hoje só tinha quatro coisas para fazer e uma delas era entregar o material. 
Deixei o chefe, que já foi chefinho e a luz dos meus olhos profissionais e agora é só o chefe com quem tenho uma história longa e com quem consegui esclarecer as coisas e partir de boa relação, com tudo arrumado, até ele ficou parvo com os metros cúbicos de espaço que tem agora no novo sítio. Só não consigo ser tão rápida e decisiva em casa, mas isso são outros trabalhos. Não é difícil arrumar quando 85% vai para destruir. 
Bela palavra, destruir. Estes dois dias andei no escritório com lentes cor de rosa nos óculos que não uso, passei em partes do edifício que me deixaram nostálgica e soube que ia ter saudades (mainly das pessoas), mas também veio o medo. É a última vez. Da primeira não sabia que ia querer voltar (raio de antro onde me fui enfiar, aprendi finalmente a lição), mas desta sei que não posso - e não quero. Desta vez saio porque já não podia mais e, apesar disso, saio sem amargo de boca. Porque já o resolvi (acho). 
Saio porque vou para outro sítio onde senti o que se deve sentir, isto é bom, a nova chefe lembra-me a minha primeira cá, é um ano mas pode ser mais. E depois de um ano, é mais fácil mudar de vida ou não. Logo se verá. 
Medo de fechar a porta, medo de me arrepender, saí a pensar se teria mesmo feito tudo, se teria mesmo deixado tudo. Medo de ter destruído algo que não volto a recuperar. 
Normal. Ainda digo “no meu trabalho”, mas foi só há umas horas. Isto entretanto passa. “Andou estúpido, mas depois passou-lhe.”

sábado, janeiro 15, 2022

Sair à noite outra vez

Passado o susto e com teste negativo, eis que 2022 é o ano em que volto a sair à noite.
Faz-me lembrar os tempos do Epic, que era tudo menos isso, e nós mesmo assim sempre lá enfiados. Eu é porque eles já sabiam como fazer os meus mojitos (extra sugar, it wasn't rocket science) e já me conheciam - nem precisava de pedir, os meus amigos não sei.
Tudo para dizer que sair à noite no Luxemburgo voltou a ser conhecer pessoas de quem gosto imediatamente e estar acordada a horas indecentes (nem sei dizer se é tarde ou cedo).
Voltar mais vezes ao Rocas, de certeza!

segunda-feira, janeiro 10, 2022

Medos

Ainda tenho medo de ser feliz. Muitas coisas boas ao mesmo tempo e só penso que me vai acontecer alguma desgraça, para "temperar". 
Na quinta escrevi um post sobre fazer um mês desde que conheci o Andy e não fui capaz de o publicar antes de chegar a casa dele, não fossem os festejos azedar. (Ainda não o publiquei. Update: agora já, na data do dia.)
Tenho medo de deixar de gostar dele, de fingir que gosto dele só para não perder o que temos, mas é tudo infundado: cada dia gosto mais dele e cada dia vejo mais e mais compatibilidade entre nós.
Deve ser mal de família, porque a minha irmã P. tem o mesmo medo de ser feliz.

quinta-feira, janeiro 06, 2022

Monthaversary

Pois que nunca pensei ser dessas que celebram todas as coisinhas e momentos, e já gozei muito com esta palavra inventada, mas que fazer, hoje faz um mês que conheci o Andy e só não digo que estou tão feliz como no início (que foi ontem, eu sei), porque estou ainda mais feliz. 
A muitos mais English breakfasts, chá de manhã e noites em que não paramos de falar e ele olha para mim com uma cara muito séria, como quem me vai dizer uma coisa assustadora e são sempre coisas absolutely adorable e lovely, como só ele consegue.  

Trabalho de casa

Quase como se tivesse voltado à escola, mas desta vez com prazer e com vontade - e sem notas ou exames finais. 
Tarefas, trabalho de casa e da casa, trabalhar para ter um espaço limpo e arejado. Sim, os dois, isto são tudo segundos sentidos e meias palavras que no entanto dizem tudo. 
Coisas que me fazem bem:
- Fazer listas
- Escrever 
- Fazer o(s) trabalho(s) de(a) casa
- Novos projectos fora de casa e fora de mim (ou repetidos, em paixão que ganha não se mexe) 
- Muito mais fútil e superficial, mas apps novas onde dá gosto fazer check, isto já fiz! 


sábado, janeiro 01, 2022

2022

Na esperança de que não seja 2020-2, e de que não seja um ano desenhado à linha pelo Bruce Mau (embora eu goste muito de linhas), faço deste post o meu regresso (à vida, ao amor, a este blog). 

Gratidão todos os dias, como mexer-me, tratar de mim, beber água e respirar. Gratidão é a palavra de 2022. 

(Já nao faço isto há tanto tempo que quase escrevi “beijinhos, tudo de bom!” - como a pessoa s’a põe!)